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Mensagem por Angelique Barton Ter Abr 26, 2011 11:57 pm

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Mensagem por Arauel Dom maio 01, 2011 8:25 pm

As linhas inclinadas vindas do céu refletindo a sua luz na água deixavam sua visão mais aguçada. Diferentemente dos seres humanos, a luz do sol vinda dos céus era a que guiava cada passo, em falso ou não, que os anjos davam na Terra. Ela servia para guiá-los. A noite era dos anjos da escurião, assim chamados no Heaven, aqueles que andavam à procura do que fora proibido.

Estava em um barco branco vindo do Rio Styx que corria do Heaven até a Terra, em uma dimensão paralela, não enxergável para os olhos humanos. Aqueles que tinham a visão divina - os anjos caídos, demônios e afins - poderiam possivelmente enxergar as coisas turvas. O lago da London's Hyde Park era como uma entrada para os seres sobrenaturais. Arauel estava sendo recrutada pelos anjos que estavam na Terra, pois a quantidade de seres sobrenaturais dominando o local já passava do estimado pelos céus. Era preocupante, pensava, da forma que estava tudo acontecendo tão rápido.

Depois da guerra entre os Lobisomens e os Vampiros as coisas ficaram piores do que o normal. Os vampiros estavam com a tecnologia exacerbada e usavam os humanos como fonte de riqueza. A riqueza pregada por Arauel e seu pai, Ariel, não era dessa forma. Ela ajudara a vários grupos humanos, juntamente com seu pai, a enriquecer não só o material, mas o intelectual e poder ajudar cada vez mais. Até que eles descobriram como usar essas armas apenas para o seu bem próprio. Os vampiros, então, cansados de viver na escuridão por toda uma eternidade, resolveram usar da boa vontade e inteligência alheia. Toda essa nova onda de absurdos a deixava intrigada e, ainda que pouco possível, com medo também.

Entretanto, apenas havia ajudado aos humanos no céu. Ela enviava mensagens por meio de outros anjos e arquivava fatos. Nunca antes descera na Terra. Tinha medo do que era possível de se acontecer. Sentimentos eram coisas que nunca antes tinha experimentado, mesmo que em poucas doses. O maior e único sentimento que já tivera contato foi com o amor. O amor pelos seus irmãos e próximos, os anjos, e pelo seu criado. O único e divino amor de toda a sua existência. Sentimentos serviam para causar discórdia e guerra entre os humanos, machucar e ao mesmo tempo fazer com que se sentissem especiais. Em sua concepção, sentir algo, que não o amor pelo Criador, era totalmente egoísta da parte de todas aquelas criaturas ainda na escuridão da inteligência. E ainda assim, sentia-se insegura.

Colocou os dois pés pela primeira vez no chão daquele lugar. A terra era fria, incomodava seus pés ainda virgens dos pecados que passaram por ali. Piscou duas vezes e olhou para o Anjo Guardião que ainda olhava para ela na barca. Seus olhares cruzaram fixamente. Ele deu um meio sorriso, o maior possível para um anjo da guarda do barco que flutuava pelos rios de passagens. Tentou tranquilizar a ele e a si própria. Afinal, boa parte dos grandes anjos já haviam passado por tudo aquilo.

Virou o rosto para baixo e contemplou sua nova forma humana. Os pés, as mãos, as pernas. Tudo aquilo parecia tão irreal, pensou. Olhava para tudo aquilo em ângulos diferentes, e agora estava com tudo o que mais temia. Franziu o cenho e olhou para trás. O Guardião não mais estava ali, mas uma bolsa estava na margem do rio. Ela andou à passos leves e frágeis até o pacote, abrindo-o com tamanha pressa. Um vestido florido e um par de sandálias salmão estavam ali dentro. Foi então que entendeu: estava completamente nua em uma manhã.

Para os anjos, ficar como foi criado não era nada mais do que uma coisa totalmente natural. Os sentimentos de luxúria, de ódio, inveja... Eles nunca estiveram presentes no coração de um anjo. Mas como humanos na Terra, anjos tinham sentimentos, mesmo que os mais simples e pequenos. Ela percebeu que estava acontecendo o que mais temia. Seu pseudo coração acelerou, colocando as roupas apressadamente.

Ela sentia, ela podia sentir.


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Mensagem por Vincent Dom maio 01, 2011 10:10 pm

- Já estou perdendo a paciência mestiço. – Vincent imprensava o híbrido contra a ruína de um prédio. O meio demônio ria em descaso, fazendo-se de resistente.
A criatura estava sendo caçada por Vincent, e depois de várias semanas infrutíferas fora pega em um beco tentando usurpar de uma alma.

Afrouxou de seu aperto momentaneamente para que o homem pudesse falar. – Vai me matar humano? – O riso fez-se ainda mais forte. Uma risada bestial e rouca que somente seres corrompidos e demônios conseguiam de fato proferir.
Vincent puxou do bolso interno do casaco, várias medalhas presas a uma corrente. – HAHAHAHA! VAI ME MANDAR PRO INFERNO, PADRE? – A besta gargalhava a plenos pulmões e vendo que o “padre” não estava para brincadeira tentara o morder.
Com a paciência esgotada e sem tempo para um interrogatório inútil, Vincent chutou a criatura soltando do aperto.

Mestiço de merda! – Desta vez puxara uma pequena adaga de dentro de sua bota. Estava farto de todo aquele lenga-lenga.

A lâmina continha inúmeros manuscritos sagrados em arameu, uma das línguas faladas por Jesus Cristo e que dizia ser sagrada, além de mortal para alguns demônios mais fracos.
Sem pestanejar, inferiu a adaga no estômago do híbrido pronunciando uma reza em latim. A criatura antes risonha agora gritava de dor e fúria. Aquilo não a mataria, mas seu sangue negro escorrera por suas vestes e para Vincent o líquido era útil. Recolheu um pouco deste em um pequeno frasco e o guardou em seu bolso.

- Pater noster qui es in caelis... – O homem fechara os olhos para o ritual. Sempre antes de matar quem quer que fosse ou qualquer que fosse; Vincent sempre pedira ajuda e perdão ao Pai celestial.

O semi-demônio ainda perdendo sangue, avançara para Vincent desnorteado.
Seu Deus não vai ajudar-lo agora, Padre. – Tirando uma das mãos do ferimento, o híbrido arriscou pegar sua própria arma, mas fora impedido rapidamente e posto à parede de novo.

Amen... – Abrindo os olhos e brandindo o pequeno punhal, Vincent investiu agora diretamente no peito da criatura, que para esta não sobrou tempo até mesmo para proferir uma última blasfêmia.
E que Yahweh o perdoe. Fiat. – Tirou o punhal e o limpou em um lenço. Fitou a lâmina afiada e reluzente antes de guardá-la no seu devido lugar.

Olhando para ambos os lados, Vincent ascendeu seu costumeiro cigarro e pôs seu chapéu. – Maldito mestiço. – Baforou a fumaça enquanto caminha em direção ao parque. Seu trabalho sujo não havia sido visto e muito menos ouvido.
Insatisfeito por não ter conseguido tirar as palavras certas do demônio, Vincent ficara ainda mais de mau humor, se é que isso fosse possível.

O parque via-se totalmente vazio àquela hora da manhã. Respirou fundo o ar raramente puro da cidade e sentou-se no banco de madeira puída. Estava tremendamente cansado, mesmo que impossível para ele, já que não precisava dormir como os humanos.

Suas meditações aquela semana foram interrompidas por visões conturbadas do céu. Algo estava para acontecer, e como um renegado; prometera para si mesmo não meter-se nesses assuntos. O que era difícil para ele quando os humanos acabavam no meio do fogo cruzado, ainda mais agora com Barton e Wolfric alimentando exércitos e criando alianças.
- Malditas aberrações... – Murmurou para o vento, enquanto este mudara abruptamente de direção.
Seus velhos olhos, mais velhos que a Terra por sinal; cruzaram-se com outros velhos; mas não tão velhos assim; olhos azuis. Ali estava sua confirmação de que algo estava por vir. Mais anjos na Haled?

Por vários instantes, Vincent não pode parar de observar aqueles olhos. Somente depois de alguns segundos perdidos, pode ver melhor de quem se tratava. Levantou-se rapidamente e seguiu um caminho oposto à passos largos. Não precisava de que anjos o reconhecessem agora.
Poucos sabiam da sua real situação, apenas os mais próximos a Miguel e alguns demônios; os demais achavam que Uziel estava morto. E era melhor que pensassem assim.

Off:Obs.: Quis dizer que apenas Lúcifer e seus braços direito (Apollyon, Alastor, Amael, Samael, e etc) sabem e que somente os Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel que são os irmãos dele. Bele?

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Mensagem por Arauel Seg maio 02, 2011 2:16 am

Àquela hora da manhã não se encontrava nenhuma pessoa que poderia se julgar racional pelas ruas de Londres. Tudo calmo como o pouso da neve no chão. Provavelmente, humanos estariam dormindo e voltando dos seus dias de glória. O sol ainda saltava do céu, fazendo com que tudo ficasse cinza com tons de laranja. Fechou os olhos por um momento e pôde sentir a brisa fria batendo em seus cabelos pela primeira vez, fazendo com que se movessem para trás. Gostou da sensação.

O pior de tudo era que havia gostado. Tentava negar para si mesma que tudo aquilo estivesse acontecendo. Sempre negando descer para ajudar ao seu pai nas missões mais difíceis. Porém, foi uma das únicas anjas capacitadas para tal trabalho.

Os pensamentos andavam em círculos na sua mente, deixando-a tonta de tanto sentir. Humanos eram complicados. Anjos em forma de humanos mais ainda. Eles absorviam aquela forma de viver, deixando-os fracos e a mercê dos perigos que poderiam ser postos à sua frente. Outros anjos passavam o mesmo neste exato momento. O Arcanjo Galadriel, O Anjo da Morte e vários Guardiões andavam a céu aberto e lutavam por suas batalhas. Defendiam o que achavam o certo e cumpriam o que lhes foi posto. Seria, também, perfeitamente capaz de ser como todos eles.

Colocou a roupa lentamente, tentando entender a máquina divina e humana que agora possuía, as mãos trabalhavam em perfeita sincronia, os pés sentiam o chão gelado e duro. Seu corpo perfeito entrava no vestido com facilidade. Havia por muito tempo visto essa mesma cena, mas uma coisa totalmente diferente era presenciar tudo aquilo. Aprendera várias coisas sobre os humanos e como se camuflar na frente de todos eles, mas não tivera uma aula exclusiva de como viver como eles. Vestir-se, no fim de tudo, foi uma sensação completamente nova.

Levantou a cabeça para seguir o seu caminho atrás de Galadriel, seu líder na Terra, andou a poucos passos lentos. Imaginava quanto tempo tudo isso duraria e, finalmente, chegaria sua hora de partir para seu lar novamente. Sentir a presença do seu Criador já era algo gratificante, só imaginar isso já dava uma paz interior. Porém, seus pensamentos foram interrompidos por olhos alheios. Olhos aqueles, que pareciam tão tristes e solitários, mas ao mesmo tempo tão vívidos e velhos. Sentiu um leve arrepio subir pela sua espinha e percorrer todo o seu corpo. Por que parecia conhecer aqueles olhos e aquelas feições? Ou melhor, por que parecia que ele mesmo a conhecia?

Apertou os olhos, perguntando-se mentalmente a quem pertencia tal feições. Nada. Muitas ideias passaram em sua cabeça, entretanto, foram todas descartadas por serem impossíveis de acontecerem. Os olhos dele ficaram fixos nos dela, também, por mais do que um segundo, poderia ser julgado por alguns segundos. Para ela havia durado muito mais. Suas explicações falhas foram quebradas pela mudança de direção do que parecia ser mais um humano normal. Havia muito ali para ser explicado, ela o conhecia de alguma forma. Tentou ler sua áurea, ler sua mente. Falhou nos dois.

De alguma forma ele as mantinha com uma parede por cima. Aprendeu que os humanos não sabiam da existência de tal poderes, não sabiam manter as proteções como os anjos e demônios aprendiam. A sacola ainda estava em sua mão, juntamente com um papel de instruções, que agora ela começara a apertar em aflição. Seus sentindos estavam mais aguçados e era apenas isso, pensou. Ele era um humano qualquer e ela apenas não conseguia acessar a sua mente... Todas as possíveis explicações foram descartadas, assim como o pedaço de papel que estava em sua mão.

Então ela o seguiu. Movimentou seus mais novos pés e meio de transporte. Não tentou ser discreta, não tentou se esconder. Apenas o seguiu casualmente, mantendo o mesmo rítmo lento e calmo. Seguiu seus próprios desejos e insitintos irracionais, foi guiada pela curiosidade.


Off: Ficou ruim, mimimi, desculpa. cry8
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Mensagem por Lúcifer Seg maio 02, 2011 6:17 pm

Off: AI FICOU RUIM NADA
QUE LINDAAAAAA I love you
EU QRO ELA =/
que trabalho o que eu vou é responder essa fofura I love you
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Mensagem por Vincent Seg maio 02, 2011 8:40 pm

Aumentava cada vez mais o seu ritmo.


Sua vontade era correr, mas seria óbvio demais. Óbvio que estava escondendo algo, óbvio que não queria ser visto de perto.

Fechou os olhos momentaneamente e expandiu a mente. Era difícil e ás vez extremamente doloroso concentrar-se assim, ainda mais com a adrenalina nas alturas.

Abrira ligeiramente os olhos, a visão turva começara a clarear aos poucos. Tratava-se apenas de um anjo, mas não menos importante para com o seu alarde. Tinha medo de ser descoberto, e se assim fosse teria que enfrentar não só a fúria de Miguel, mas também de todo o céu.

Vincent não temia a morte. Seu temor era ser levado a Heaven e defrontar-se com a ira de Deus. Se é que este despertara de seu sono.

O renegado tinha plena certeza de que fora ele, O Criador, que lançara os raios.
Só Yahweh interviria daquela maneira, pois quem mais mediaria na luta de dois irmãos?
Somente seu pai Criador, que separaria antes que um dos dois jazesse morto ao chão de mármore.
Yahweh mandara Uziel para a Haled. E por algum motivo, deixara-o onde estava.
E não seria um anjo ou demônio que o denunciaria. Depois de anos escondido, não seria agora que Vincent seria pego.

Era uma aura de extrema doçura e bondade.
Intocável pela podridão do mundo.
Talvez fosse a sua primeira vez ali, na Haled pós apocalíptica.

Mas pouco lhe importava tudo aquilo, seu objetivo era fugir e nada mais. Pena que seu objetivo era distinto de sua vontade; vontade esta de virar-se para quem quer que fosse e encarar o que estaria por vir.
Sentia que as intenções de seu seguidor eram puras e boas, mas, Vincent tinha uma enorme desconfiança para com todos. O que era de se relevar já que fora traído pelo seu próprio irmão e subjugado a passar o resto de sua eternidade condenado na Terra.
Até que o fim dos dias chegue.

Como se fosse possível seu passo era ainda mais rápido, fazendo com que suas botas de couro batessem fortemente ao chão fazendo um barulho desnecessário.
Estava chamando a atenção demais.

Vincent era caçado desde que caíra na Terra. Anjos, Arcanjos, Demônios, Vampiros, Lobisomens, Fadas, Elfos, Magos, Bruxas, Cães infernais, Híbridos, ou seja; qualquer criatura ligada ao mítico (mitos, misticismo é outra coisa pessoal) sempre o necessitavam, ou simplesmente queriam-no morto.

Por fim, acabou-se por parar abruptamente. Suas mãos em punho e sua paciência esgotada. Finalizaria com aquele “mal entendido” e sumiria não só do parque como da cidade também; optando em ser extremo e exagerado a ter que continuar fugindo. Ou são oito ou são oitenta, como dizem os humanos.
Suas mãos estavam tremulas quando puxou do casaco, o seu maço de cigarros no fim. – Merda... – Murmurou tirando o único cigarro que havia no pacote. Amassou e jogou fora a embalagem, pouco ligando para o ambiente já deteriorado. Seu nervosismo nada tinha a ver com o medo de ser pego, mas sim por sua falta de paciência, controle e nicotina.

- Há algum problema por aqui ou é somente você que têm problema? – Virou-se lentamente baforando a fumaça do tabaco.
Vício tão necessário para Vincent como água para os humanos. – Por que me segues, menina? – Arqueou uma de suas sobrancelhas em falso desconhecimento. Sabia o motivo de ser seguido e por quem estava sendo seguido. Tragou o cigarro, observando claramente e pela primeira vez a face angelical ali de fronte a ele.

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Mensagem por Arauel Ter maio 03, 2011 10:45 am

Os seus pés flutuavam com seu andar metódico. Aquele humano parecia ser mais e mais interessante. Alguma coisa nele fazia com que continuasse a seguí-lo.

Queria ter para ela a parte mais interessante dele; queria descobrí-lo; achá-lo. Os olhos nem ao menos piscavam enquanto seguia os rastros deixados por ele. Tentava expandir sua mente, abrir para o desconhecido e saber o que se passava dentro da sua mente. Agora mais do que nunca, queria saber manusear os seus poderes aqui na Terra. Tentaria mandar em sua mente?

A curiosidade era algo que não conseguia segurar de si mesma. Seu autocontrole sob as coisas que não conhecia e a curiosidade de conhecê-las era ainda mais uma etapa a qual teria que vencer. Mas não agora. Aprendera que os humanos, apesar de muito sábios, eram mentirosos natos. Nasceram para enganar e almejar. Mas não sabia ao certo o que aquele tinha de tão chamativo.

Os passos dele foram ficando mais e mais rápidos, mas os delas eram fracos. Seus olhos estavam fixos na postura do homem a sua frente, nem ao menos piscava. As ruas de Londres continuavam desertas, nem ao menos os passáros haviam saído para cantar ainda. Ainda assim, seus passos conseguiam ser inaudíveis, porém os do humano aumentavam e suas botas rangiam no chão sujo daquela parte da cidade.

Anjos que desciam pela primeira vez experimentavam a sensação de ser um humano, mesmo que ainda com os seus poderes sagrados vindo dos céus e ainda presentes naquela forma. Um anjo com a suas asas e sua aparência angelical poderiam cegar um humano. Assim como a sua voz, sendo algo inaudível para os ouvidos humanos, pois apenas a primeira frase estouraria os tímpanos de qualquer ser vivo.

Eram os motivos que precisavam para serem humanos nessa dimensão. Eles haviam sido criados à imagem e semelhança do Criador, mas assim como os humanos, tinham defeitos e efeitos. Precisavam de algo para viver, de um propósito. Era isso que a alimentava internamente, saber que ajudava pessoas, trazia a paz e alegria. Porém, longe daquele mundo degastante de sentimentos xulos e amores falsos. Os anjos tinham uma missão a cumprir, eram superiores a tudo aquilo.

Os pensamentos dançavam como bailarinas desesperadas por uma platéia presente e aplausos em sua cabeça. Giravam, caíam e eram jogados para o alto. Seus instintos, por outro lado, deixavam-se guiar pelo seu mais novo corpo
. Porém, os dois foram interrompidos, ao mesmo tempo, pelo ser desconhecido.
Ele parou bruscamente em sua frente, mas por um momento não virou-se. Os olhos da anja se apertaram e arregalaram ao mesmo tempo, lentamente. Apenas continuou a andar, a fim de chegar o mais próximo que pudesse. Queria tocá-lo, entrar na sua mente, controlá-lo.
Seus pés já não podiam ir mais a frente, ela estava muito próxima de saber quem era aquele que fugia dela. Ele procurava por algo, havia parado, mas não virara. A proximidade ficava cada vez mais intensa. Ela lembrava uma criança que havia passado anos em uma caverna e somente agora conheceria o mundo. Seus lábios curvando-se em um sorriso de curiosidade e satisfação foram parados pelas próximas palavras.
Elas foram como um tapa intenso em seu rosto. Acordando-a do seu sonho, das suas lembranças e dos seus temores. Humanos eram feitos para isso, eles machucavam sem ver a quem e sem olhar as possibilidades de retorno. Eram almas que pediam por ajuda, mas que feriam aos que ajudavam. Seus sentimentos eram egoístas e infantis. Achavam que podiam amar, mas nunca amaram. Viviam de comida e água, mas seu verdadeiro alimento eram as almas piedosas que furavam. Faziam, mesmo sabendo que receberiam o retorno algum dia.
Seus olhos chamuscavam, o seu azul parecia mais intenso, como uma tsunami, chorava sem lágrimas. Contemplou, pela primeira vez, o rosto do desconhecido como se contempla uma obra de arte. Seus traços perfeitos como se fosse feito à mão. Piscou duas, três vezes. As palavras ainda não se formavam para sair da sua boca. Aqueles olhos... Aquele rosto. Ela o conhecia de algum lugar. Mas descartou a hipótese, ela nunca havia vindo para o mundo humano antes.
Suas mãos levantaram-se sozinhas, por instinto. Deu mais alguns passos a frente. Suas mãos delicadas e seus dedos macios tocaram na face daquele cujo não conseguia ler a mente. Eu não consigo ler sua mente, pensou. Seus olhos apertaram em curiosidade. Se ele fosse um humano qualquer, já teria dito que ela estava louca, ou simplesmente estaria com medo. Os dedos corriam toda a extensão do rosto dele, seus olhos acompanhavam-os, enquanto tentava decifrar o mistério tão conhecido.
Tamanha foi a sua curiosidade guiada pela sua vontade, que nem ao menos se deu conta de que havia ignorado todas as palavras que por um momento tinham machucado-a tanto. Apenas suas últimas palavras soaram na sua cabeça. Ela virou o rosto com ternura, puxando sua mão dali. Havia despertado do quase sonho, a névoa que pairava sob o seu pensamento agora se desfez. Ela se deu conta do que havia acabado de fazer. Deixou a sua mão no ar, apenas alguns centímetros longe do rosto dele. - Tu me és familiar. Falou não pensamento nas consequências. - Teus olhos... Fixou o olhar neles. - São como velhos amigos.
OFF: se tiver muito viajado me avisa. OASDHIOASHDHUASDIHUSIDH
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Mensagem por Lúcifer Ter maio 03, 2011 1:48 pm

Off: OLOCO ME APAIXONEI UMBJO
então posto mais tarde LÁ VEM BOMBA, acredite sou um puro cavalo (:
USHRIUASH
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Mensagem por Lisa Marie Barton Ter maio 03, 2011 1:52 pm

OFF: Já estava preparada pro coice. I love you Mas tenho que fazer a sereia boazinha, né.
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Mensagem por Vincent Ter maio 03, 2011 10:59 pm

Seus olhos perderam-se na imensidão destes.

Sua boca ficou momentaneamente seca e quase deixara cair o cigarro de uma de suas mãos.
Dos olhos azuis límpidos, para as perfeitas curvas dos cachos castanhos e dali para o belo rosto cândido e alvo, nariz pequeno e arrebitado e precisos lábios rosados; silhueta delicada e feminina. Seus olhos perpassavam cada parte buscando os detalhes.
O encantamento era de ambos.

Uma agitação em seu estômago e uma enorme vontade de responder os pensamentos da anja deixou Vincent por vários segundos hipnotizado. O deixara de guarda baixa assim como totalmente cativado pela moça.

O toque não o fez retroceder logo de cara, pois ele mesmo estava curioso e ansiava tocar-lhe a face também. Seu rosto antes gelado pelo vento frio, aquecera-se. Não que sentisse calor nas faces ou em qualquer parte do corpo. Não tinha as necessidades e fraquezas humanas. Aquele calor era diferente, provinha dele mesmo como um sinal ao toque dela. Um sinal de seu corpo, como se este quisesse avisar-lhe que estava sentindo.
Vincent quase fechara os olhos, deixando-a acariciar sua face... Quase.

Seu devaneio caiu como o seu cigarro caíra de sua mão. O rosto voltou à expressão dura e afastou-se abruptamente deixando as mãos da anja.

O que tens na cabeça? E se ela souber? E se ela descobrir? E se forem pegos? Mas que merda estava pensando?

Franziu o cenho, dando-lhe um olhar raivoso. – Qual é o seu problema? – Baixara o nível de seu linguajar, assim como as atitudes para com uma dama.

Seu dever agora era garantir que esta pensasse que ele, Vincent, fosse apenas um humano mal educado. Tirou o chapéu enquanto passava uma de suas mãos no cabelo, gesto este de pura frustração. Como agir agora?

Afastou-se ainda mais, ficando á vários passos distante da garota. Sua respiração acelerava ligeiramente. – Estas a me confundir menina. – Sua voz soava rude, mesmo que sua vontade fosse a de não ser.
Um ser tão casto, tão puro; e Vincent não era nem ao menos merecedor de poder olhar-lhe de perto. Baixou os olhos para o chão e respirou fundo. Seus pensamentos embaralhados precisavam ficar em ordem.
Por fim suspirou, voltando a olhá-la vagamente, não como antes, quando fitava-lhe o profundo dos olhos.
Ainda permanecia de cenho franzido e face rígida. – Estas perturbada, não conheço-te e tu também não me conheceis.
Encarou-a somente poucos instantes como um adeus e voltou a por o seu chapéu. – E se me der licença... Tenhas um bom dia. – Virou-se com todas as forças que tinha e saiu a passos rápidos, não deixando brecha para que esta falasse alguma coisa. O que tinha que fazer agora era sumir, desaparecer não só da cidade, mas até mesmo do continente.

Sua garganta e boca continuavam secas e seu estômago agora revirava-se. Não fazia idéia do que acontecera com ele e o porquê das coisas terem ido tão longe. E todo o seu autocontrole, onde estava? Porque virou-se para ela, primeiramente? Era insano, tudo fora insano. E se fossem descobertos? E se uma das criaturas que caçava-o surgisse ali? Como ele a defenderia e a si mesmo? Por que defendê-la-ia? Estava louco.

Precisava desaparecer dali e esfriar a cabeça, esvaziar a mente. Tinha sido uma semana difícil e ele precisava do devido descanso. Talvez pela primeira vez, precisaria de férias. Continuou andando praguejando-se mentalmente por ter deixado seu único cigarro cair.


Off.: Fica de música para ler o post: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
escrevi escutando esta <3333
FICOU RUIM EU SEI. DESCULPE É O SONO,
prometo fazer melhor amanhã D=
Vincent
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Mensagem por Lisa Marie Barton Ter maio 03, 2011 11:10 pm

OFF: VINVENVEM I love you
GENTE, QUE ISSO, AMEI.
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Mensagem por Vincent Ter maio 03, 2011 11:13 pm

Off: Esses posts gigantes acabam logo com as pag. HUISAHFRAIUSRHAIU É NOIS
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Mensagem por Arauel Qua maio 04, 2011 5:39 pm

Deixou-se levar pela sensação de fraqueza sentida ao encostar-lhe as mãos macias no rosto daquele que não sabia quem era. Sentira-se dominada pelos seus olhos que pousaram em cada pedaço daquela forma humana adquirida, parecendo-lhe, porém, que enxergara seu interior por completo. Quase pôde sentir as asas saindo de suas costas e o aninhando.

Suas mãos não mais pousavam onde queriam estar. Seus olhos, por outro lado, pareciam estar sendo hipnotizados pelos olhos alheios. A quem estava enganando? Gostava daquela sensação de sentir. Eles pareciam compartilhar da mesma sensação de beleza e curiosidade. Seus pensamentos ficaram escancarados e a mercê da curiosidade alheia. Qualquer um poderia entrar e vasculhar seu interior, sua alma.

Suas mãos, que ainda pousavam no ar, caíram em surpresa.

A beleza do encanto que sentira ao tocá-lo desapareceu, dando lugar ao choque vindo das suas palavras, acertando-a como uma onda furiosa colidindo com um pequeno peixe. Os olhos se arregalaram, engolindo em seco. Ficara imóvel procurando por palavras, quando não tinha nenhuma que soubesse responder a tais palavras proferidas por ele.
O que era ele? Quem era ele? De onde pertencia?

Fechou os olhos, pressionando as pálpebras. Esforçava-se para entrar em sua cabeça. Mas não, ele não era tão suscetível aos seus poderes de anjo. Ele era forte e formava uma barreira ao redor da sua mente, deixando-a confusa. A sensação que sentiu apenas por tentar em contato com o que ele escondera dentro dos pensamentos foi uma das piores. Ela via apenas o que ele queria que visse e nada mais, mas tudo que estava passando ali não o pertencia. Não àquele que há um momento pareceu sentir o mesmo que ela sentira.

A sequência de fatos ocorridas nos últimos pareceram decádas. Há algumas horas ela estava com medo dos humanos e temia por estar convivendo com eles. Pedia para que não fosse escolhida para tal missão; implorava aos seus superiores pela sua alma virgem que ficaria à mercê desses sentimentos fracos e humanos. Agora estava ali, pedindo para conhecer aquilo que mais temia.

Afastava-se cada vez mais, enquanto ela permanecia imóvel; seu semblante escuro e sua boca levemente aberta. Ele afastava-se cada vez mais e mais a passos desesperados e furiosos. Ela, entretanto, não conseguia sentir a raiva que parecia vir dele. As palavras soavam rudes e duras, mas seus olhos negavam tudo o que dizia. Não sabia, porém, como um humano se portava diante do desconhecido. Eles eram complicados, talvez, mas eram intensos. Ele não soava intenso.

Abriu sua mente e deixou-se levar pelos seus instintos. Escutando os passos dele soando como sinos em sua cabeça, pôde saber de onde eles vinham. E como todos os anjos na Terra fizeram um dia, vôou até onde as suas asas pudesse encontrá-lo. Diferentemente da sua forma normal, anjos voavam invisivelmente na Terra. Só aqueles que tinham a visão divina de um anjo poderia vê-lo em sua forma completa voando como um pássaro.

- Meu problema foi não temer que tu não eras o que parecias ser. Falou com sua voz suave, que por muitas vezes fora comparada às daqueles que tinham o dom da canção. Mas diferentemente das outras vezes, ela soava fria e doce. Havia "pousado" atrás do humano que ainda andava. (Off: anjos aqui andam como em Supernatural, eles desaparecem de um lugar e aparecem em outro).

Sua postura estava rígida; sua garganta seca; e suas pálpebras batendo umas contra as outras. Não conhecia os pensamentos daquela terra a fundo. Qualquer outro ser a teria interpretado mal. Ela, porém, sabia disso. Mas suas vontades a controlavam e seus pensamentos temerosos eram deixados de lado. Tinha conhecimento dos seus deveres, porém todo aquele mistério a deixava mais e mais fascinada. Sentia como se aquilo um dia já tivera acontecido; sentia como se ele nunca a tivesse pertencido, mas um dia a ela aquela vontade tivesse pertencido.

Off: estamos tomando conta as páginas, máoe.
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Mensagem por Lúcifer Qua maio 04, 2011 10:19 pm

Off: OLOCO QUERO VOAR TAMBÉM SUA LINDA
AHSURHAISURHAIUSH
VOA PRA MINHA CAMA QQQQ
respondo amanhã xD
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Mensagem por Vincent Sex maio 06, 2011 11:36 pm

Como temia, a desconfiança dela crescia sobre a sua origem e para ele parecer um humano qualquer estava cada vez mais difícil. Seu corpo ansiava agora, pelos vícios mundanos adquiridos, e assim ficara mais suscetível para com os outros. O que geraria uma grande dor de cabeça quando se deparasse com uma quantidade considerável de humanos e seus pensamentos.
Salivava muito, devido à garganta seca e sentia como se sua voz perdera-se em sua boca, e esta apenas permanecia fechada como se fosse uma só linha.

Os pensamentos dela, deixavam-no ainda mais tonto. E podia sentir outros pensamentos poucos quilômetros dali. Era hora de sumir, não havia dúvidas.
Fechou os olhos, abrindo sua mente para o que estava ao seu redor. Queria nem que fosse uma pequena despedida, o que era totalmente errado, mas justificável; olhar pela última vez os olhos desta.

Nem ao menos se surpreendeu quando esta alçou vôo para alcançar-lo. Ficara encantado com a audácia da moça e suas lindas e perfeitas asas brancas. Ele mesmo fazia muitos anos que não usava das suas.

Interrompeu o seu passo rápido, ainda de olhos fechados, suspirou. – É muita coragem e até mesmo audácia planar vôo no mundo humano, Arauel. – Escutara não só os seus pensamentos, mas entrara em uma parte da memória da anja. Por pura curiosidade e um total desrespeito. Não era de seu costume, e mesmo assim estava deixando tudo o que lhe era hábito, mantra ou até mesmo regra. Tudo esvaíra-se ao conhecer esta encantadora e perigosa criatura. Pobre de ti, Vincent. Se deixando levar deste jeito.

Suas mãos ficaram em punhos e juntou toda a força que restava-lhe para seguir seu caminho. Como se andasse pela primeira vez, obrigou-se a andar. Por princípio, seus passos eram lentos e desregulares. Olhou-a por sobre os ombros, encarando novamente seus olhos, mas seguro que desta vez não cederia ao encanto destes. – Tome cuidado Arauel, nem sempre sua curiosidade deve ser colocada em primeiro lugar. Lembre-se que nem só humanos habitam o mundo. – Com um último e penoso olhar triste, voltou a sua face para frente, olhando diretamente para o sol que erguia-se no céu. – Boa sorte, Arauel. – Despedira-se com um sussurro rouco, quase inaudível.
Vincent sentia que não seria a última vez que a veria, mas desejava que fosse.
Seria a sua perdição se deixasse levar por mera curiosidade e admiração.

Tanto ela tinha a aprender... Mas não seria ele a ensiná-la.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23-24) – Amen.

Beijando a medalha que carregava em seu pescoço, Vincent seguiu em sua jornada para longe do parque sem mais interrupções e sem olhar para trás.



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Mensagem por Arauel Sáb maio 07, 2011 1:40 am

Seu rosto estava tomado por uma espécie de sombra negra. As palavras duras ditas por aquele ser ainda ecoavam na sua mente, fazendo da voz dele um sussurro e da sua cabeça uma grande caverna; morada dos pesarosos sentimentos agora nutridos por alguém que antes conhecera como um astrônomo conhece as estrelas, apenas estudando-as, sem contatos com sua misteriosa superfície.

A angústia revelava-se presente em todos os sons proferidos em sua respiração, causando-lhe pequenos formigamentos. Ainda estava descobrindo os mistérios daqueles sentimentos que acumulavam-se dentro de si. A curiosidade nunca antes havia atingido-lhe dessa forma. Estava sem defesas contra si mesma. Contra seus próprios instintos.

Queria tocá-lo ao menos mais uma vez antes do partir que estava próximo. Viera para a Terra com uma missão para cumprir; servir àqueles que mais necessitavam da sua ajuda e cumprir sua missão assim como o Criador havia planejado. Era uma filha de Ariel, tinha seu destino traçado pelos anjos maiores. Deveria honrar seu nome e aqueles que depositaram sua fé nos seus poderes. Mas antes, queria descobrir o que se passava naquela mente que parecia tão atordoada, mas tão doce.

Seus devaneios foram interrompidos pelo som da voz que outrora fora tão dura. Agora a chamara pelo nome, fazendo com que o que batia em seu peito já em violenta velocidade, aumentasse ainda mais. Desfazendo muitos mitos de que os anjos não são capazes de sentir; desfazendo suas próprias esperanças; aumentando os seus desejos, tendo efeitos em todo o seu corpo.

Seu desejo mais profundo, naquele momento, era poder olhar mais uma vez naqueles olhos azuis inebriantes; descobrir o seu verdadeiro dono; explorá-lo por dentro e por fora; consertar as mágoas que um dia abrigaram aquela alma; perder-se e achar-se neles novamente, novamente e novamente... Conhecê-lo mais profundamente do que jamais qualquer um foi.

Saber que jamais satisfaria tais vontades a deixava em prantos por dentro.

Ouvi-lo chamá-la pelo seu nome poderia já ser considerado o mais novo dos pecados, pois causava muito mais efeito dentro dela do que todos eles juntos. Queria decifrar aqueles códigos que pairavam sobre os seus pensamentos; conhecer e entender o que significava tudo aquilo.

As palavras a acertaram como uma ventania. Deixando-a sem defesas, levando-as para o mais longe de se alcançar. Agora não era o momento de se falar em coragem. Soubera o que era isso no momento em que pôs os pés na terra gelada daquele planeta tão amaldiçoado por ela tantas vezes.

Sua coragem foi depositada em toda a sua fé. A fé que tinha em seus conceitos, seus medos e seu amor ao Criador. Pórem, suas convicções ao ouví-lo apenas falar não pareciam tão plenas quanto antes puderam parecer.

Pôde vê-lo afastando-se do seu corpo material, dando-lhe um adeus doloroso e deixando-a sem palavras por longos e seguidos minutos.

Se ele sabia tanto sobre ela, agora saberia que o seu adeus era apenas daquele físico. Ele era quem habitava sua mente agora.

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Mensagem por Vincent Sáb maio 07, 2011 1:47 am

Off: Anjo das virtudes...
DEPOIS QUE ME CONHECEU ACABOU-SE AS VIRTUDES, UMBJO.
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Mensagem por Arauel Sáb maio 07, 2011 1:57 am

Off: Cê acabou com as virtudes, comigo...
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Mensagem por Freya von Nacht Sáb maio 07, 2011 3:54 am

OFF: OOOOOOOOOOOOWN T___________T ♥


OBS: Comatose. (L)
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Mensagem por Vincent Sáb maio 07, 2011 1:17 pm

Off: SE CONHECE TODAS, MANDY D=
gostos iguais, vem I love you
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Mensagem por Narrador Dom maio 08, 2011 11:34 am

TURNO ENCERRADO PARA TODOS

____________________________________________________

DUAS SEMANAS DEPOIS... DIA 04 DE ABRIL DE 2080
Noite de Lua Cheia.

Observação: quem postar respondendo ao dia anterior será advertido e o post deletado.
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Mensagem por Lisa Marie Barton Ter maio 10, 2011 10:01 pm

Can you feel all the love?
Like it was made for you!
Tell me something,
Something that can move me
Don’t tell me lies
I swear you’re gonna lose me
Big like an ocean
Jealous of the fish it feeds
Your devotion
Swimming inside of me
_________________________________________

A lua grande e amarela, com suas nuvens ao redor em forma de ramificações, iluminava o rosto pálido da vampira. Seus olhos azuis deixaram-se brilhar e iluminar-se pelo sentimento de leveza. A última vez que vira a lua daquela forma, ela era apenas uma garota perdida em meio a tantas que sentiam-se da mesma forma. Mas ela fora salva, alguém tivera piedade dos pobres e, às vezes nobres, sentimentos de alguém que não tinha mais vida.

Antes não entendia o que afinal era. Sentia-se diferente das outras crianças na escola; conseguia ouvir vozes e não entendia o que queriam dizer; doce e suave como uma rosa, sem controle em suas emoções, também. Mas ela antes tivera algo de especial que muitos não tiveram em sua vida. Os segredos que morrera com a sua pseudo mortalidade nunca seriam descobertos por ela. Nunca entenderia o que havia passado, por fim?

Fora julgada pelos céus como um problema futuro, graças às visões de um dos anjos que previam o futuro. Desceu à Terra como uma criança e sua criação fora designada para uma anja da guarda. A paixão que um dia fora abominada por todos a sua volta; nenhum amor pode ser maior do que aquele ao Criador. Diferentemente dos outros que caíam direto para a dimensão mais inferior, seu amor fora perdoado por seus superiores, com uma condição, porém:

Ela nunca mais o via novamente.
Não se lembraria da sua face.
Fora condenada pelos seus próprios sentimentos.
Fora condenada pelo amor.

Encontrava-se um pouco fora de si pelos efeitos que a bebida ainda causava no seu sangue. Mesmo os vampiros tinham sangue correndo por suas veias: era como uma doença apenas curável com uma estaca no peito. A sua imortalidade, sua grande destreza, a grande força, os sentimentos exacerbados, ou a falta deles... Tudo fazia parte da grande doença de ser um vampiro.

Estava sentada em um banco no meio do nada das ruas desertas de Londres. Os humanos depois da guerra começaram a se esconderem, eles temiam os vampiros e os lobisomens. Será que ela deveria temer a si mesma também? Deitou-se no banco, deixando-se sentir o vento balançando seus cabelos, mas não a deixando com frio como antes deixaria.

Agarrou-se com seus próprios braços, tentando sentir-se acolhida. Os uivos dos lobisomens eram audíveis do local onde ela estava, mas duvidava muito que algum chegaria perto de onde estava. Afinal, Londres era a Terra dos Bartons, Lobisomens não tinham permissão para pisar ali. Mesmo assim, os uivos davam-lhe arrepios na pele.

Seus olhos se fecharam seguidos de um longo suspiro. Esperava que todos não sentissem a sua falta no reino. Era a única e primeira vez que saíra do grande castelo no qual permaneceu há anos. Queria sentir-se só por completa uma única vez; queria experimentar o que havia experimentado no dia em que sentira que fora completada. Não a felicidade que sentia junto a sua tia... Ela sempre ria e se divertia, mas ela como se uma peça sempre faltasse no se quebra cabeças.

Não entenda mal, ela amava a todos no reino: seus irmãos, seu trabalho e o jeito como ajudava aos escravos. Ela conseguia completar uma parte daquela falta. Porém, os fantasmas do seu passado a assombravam constantemente. Há muito havia desistido de descobrir o que realmente havia acontecido em sua vida, com a sua tia. Ela sentiu-se uma nova pessoa a partir do momento em que encontrara a sua paz disfarçada no reino, em meio àqueles rostos que por várias vezes tornaram-se desconhecidos.

Mas no fundo ela sabia que não era seu verdadeiro lar.

Percebeu, então, que o demônio de alguma forma, que ainda não entendia, havia a ajudado a libertar os monstros que tanto a assombravam dentro de si.
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Mensagem por Vincent Qua maio 11, 2011 12:29 am

Off: AGORA ESSE PARQUE PEGA FOGO
MAOE
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Mensagem por Gabriel Qua maio 11, 2011 2:34 am

OFF: Tô chegando. ♥
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Mensagem por Gabriel Qua maio 11, 2011 3:01 am

*Era noite. Noite de lua cheia. O anjo caminhava pelas ruas de Londres, sem nenhum destino em mente. Apenas queria observar a obra de seu Criador. Como a Lua era bonita. As estrelas. Conseguia identificar cada constelação. Não tinha aquela visão de Heaven. O céu ali era tão limpo, passava-lhe uma serenidade. Muitos não compreendiam sua preferência pela Dimensão Humana. Mas parecia que com seu corpo humano todas as sensações eram mais aguçadas. As cores eram mais vivas. Os sons mais altos. Era naquela Dimensão que tanta coisa o hipnotizava. As luzes da cidade. Música. Os aromas de comida. Os perfumes da natureza. Gabriel gostava de tudo naquele lugar, até mesmo o arrepio que percorria seu corpo quando ele tocava água gelado. Sentia-se extremamente bem livre da inércia de ser um ser superior. Superior em quê? Como tantos anjos conseguiam existir sem provar daquelas sensações. Sem provar do que Deus criou.

Ele viajava entre os Reinos. Tinha esse benefício por ser Arcanjo e por ser o novo encarregado de que o casamento dê certo. Para selar a paz entre Barton e Wolfric. Com certeza há muitos insatisfeitos dos dois lados. Seres que desejam que a trégua não seja realizada. Querem tanto provar quem é superior, mas numa guerra nenhum dos dois lados ganha de verdade. Não enquanto inocentes morrem defendendo uma falsa ideia de patriotismo. Viver em harmonia era a única forma de se crescer espiritualmente.

Gostava de estar em Londres. Por ser em Barton, era um lugar vazio. Poucos seres tinham autorização de sair do subterrâneo, o que tornava o local pacífico. Caminhava com suas mãos afundadas nos bolsos de seu casaco, escuro como a noite, e uma touca em seus cabelos (como a do avatar). Na vila onde ensinava, sempre havia alguma garota ávida por lhe ajudar a escolher suas roupas. Gabriel não tinha muita noção de moda, nem de que usar roupas rasgadas não era aceitável. Ele não se importava com os bens materiais, porém não negava quando alguém se oferecia pra lhe ensinar. Tinha prazer em observar as combinações que surgiam da criatividade das pessoas, e apenas assentia em aprovação.

Aspirava os odores da noite, sentindo a brisa eriçar os pêlos de seu braço, dando certa atenção ao barulho das folhas que se movimentavam com o vento. Era uma paz indescritível. Era no meio desta natureza que se sentia em paz com Deus. Quando deu por si, estava num parque. Lembrava-se vagamente do parque. A visão do lugar era um pouco deficiente àquela hora, mas o essencial podia ser visto, ouvido. O farfalhar dos galhos, a lua refletindo no lago. E uma garota deitada sobre um dos bancos.

If ever your world starts crashing down
Whenever your world starts crashing down
Whenever your world starts crashing down
That's when you'll find me.

O semblante de Gabriel logo se tornou de preocupação enquanto ele se aproximava da garota em passos calmos, não queria assustá-la. Parou em frente ao banco e abaixou-se, de forma a ficar de frente para ela. Cruzou os braços sobre os próprios joelhos enquanto continuava agachado.*

Com licença. Estás bem?

*Sua voz soava calma e suave como a brisa noturna. Obviamente havia algo que preocupava aquela garota de longos cabelos pretos, que sob a luz da lua obtinham mechas prateadas. Esperou pacientemente pela sua resposta. Não iria se aproximar demais dela, já que seu objetivo não era intimidá-la. Não precisou apertar muito os olhos para reconhecer que se tratava de uma vampira. Ainda assim não achava que ela o atacaria.*

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