[FP] Trevor Kenrick

por **Trevor Kenrick** Qui Abr 28, 2011 5:37 pm

Ficha de Personagem

Nome (Completo): Trevor Kenrick
Como gosta de ser chamado: Trevor
Idade: Transformado aos 19
Sexo: Masculino

Filiação (se tiver família pronta): -
Raça: Vampiro
Onde vive: Ilha de Barton
Trabalho: Modelo

Cabelos: Castanho escuro
Cor dos olhos: Azul
Aparência (em geral, coloque o que você achar essencial): Extremamente branco, é magro, mas seu corpo é definido.
Marcas, tatuagens e afins: Braços tatuados, mas não completamente.

100 PONTOS PARA DIVIDIR:
Destreza: 12
Carisma: 25
Inteligência: 10
Raciocínio: 15
Força: 15
Autocontrole: 8
Coragem: 15

Sua história:

Mimado, imprudente, engraçado são umas das possíveis definições para mim, Trevor.

Sou filho de dois humanos bem sucedidos, meu pai era músico, baterista, e minha mãe era modelo. Eram bem famosos, mas eu sempre tive a atenção que precisava, tudo que eu precisava e ainda tudo que queria, do bom e do melhor sem privações. Minha mãe sempre foi muito amorosa, atenciosa e preocupada comigo e meu pai sempre esteve lá para cuidar de mim, me ensinou a tocar bateria, me ensinou a andar de skate, a chegar nas garotas, me ensinou a ser homem... É, eu tenho um amor enorme pela minha família, hoje me faz uma falta imensurável. Odeio pensar que os perdi por imprudência minha.

Vou explicar: Eu vivi minha vida humana toda rodeado por dinheiro, fama e paparazzi, de começo era até legal ver minhas fotos nas revistas, me agradava ser conhecido, principalmente por causa das garotas. Mas assim que minha vida se tornou mais agitada, a fama me incomodava, mesmo que me rendesse muitos luxos, as besteiras que eu fazia e apareciam na tv ou nas revistas sempre acabavam em broncas e castigos. “Trevor, não quero mais saber de você dirigindo bêbado, Vai ficar sem seu carro esse fim de semana”, “Trevor, andando de skate em lugar proibido de novo, meu filho? Não me faça tira-lo de você por um mês”,”Filho, o que você anda fazendo com a filha dos Asher?”, minha mãe dizia depois de ler as revistas.

Será que eu não posso ter um pouco de privacidade? Essa pergunta martelava na minha cabeça o tempo inteiro e eu buscava maneiras de ter a privacidade que nunca tive. Foi em uma dessas que tive a ideia de ir a uma boate que ficava quase na fronteira com cidade vizinha a minha, o lugar era, digamos, assustador, a iluminação era pouca, os prédios que não eram bares ou danceterias eram abandonados. Apesar de o bairro não ter uma boa reputação, diziam que as pessoas que o freqüentavam eram bastante elegantes, sempre em carros importados, bares e danceterias de primeira classe, não haviam assaltos, nem assassinatos, mas muita gente sumiu depois de ir ali. Ouviam-se rumores de que os freqüentadores de lá eram vampiros, mas naquela época não se acreditava muito na existência deles, de qualquer forma os paparazzi não teria, coragem de ir até lá por minha causa. Agora vocês me perguntam, e você, Trevor, não ficou com medo? Não, eu não fiquei com medo, rumores me deixam ainda mais curioso, a adrenalina de estar em perigo é viciante, adoro aventuras e se tivesse bebidas e garotas bonitas, valeriam ainda mais!

Enfim, chegado o dia, a ansiedade praticamente me consumia, mal via a hora de curtir uma noite sem ser reconhecido. Esperei a noite cair e me vesti todo de preto uma calça skinny, regata, jaqueta de couro por cima e sapato social, peguei meu carro e sai em direção ao “bairro dos vampiros” sem avisar ninguém, meus pais não estavam em casa, empregada de folga, os paparazzi com medo, finalmente estava sozinho! Depois de mais ou menos uma hora eu tive a sensação de estar no lugar certo, de dentro do carro eu olhava tudo com um sorriso malicioso no canto dos lábios, realmente era tudo obscuro, mas a entrada das danceterias eram um tanto chamativas, estacionei em frente a uma delas e me direcionei a entrada animado, adentrando o lugar depois de poucos minutos.

A danceteria tinha paredes listradas em preto e vermelho, haviam sofás vermelhos encostados a todas elas, exceto aonde ficava o dj e aonde ficava o bar, balcão preto, banco com estofado vermelho como os dos sofás. Eu me aproximei do bar e me sentei em um dos bancos livres e comecei a observar as pessoas, eram elegantes como os rumores diziam, extremamente brancas, eu estava me sentindo em casa. Pedi uma bebida qualquer pra mim, apenas pra começar e quando olhei pro meu lado, vi uma linda mulher de cabelos loiros e olhos negros, abri um sorriso amigável como se a cumprimentasse e ela retribuiu, me dando a oportunidade que eu precisava, estendi minha mão a ele e disse: "Oi, sou Trevor”, ela segurou minha mão e se aproximou beijando meu rosto, “Muito prazer, Trevor, sou Megan. Nunca te vi por aqui”, “É primeira vez que venho”, balancei a cabeça positivamente, apertando os lábios de leve e continuei, “E já estou gostando”, pisquei pra ela com dos olhos e sorri com o canto dos lábios, “E você vem muito aqui?”, “Sim, sim... Todos os fins de semana, nem sempre está tão interessante como hoje”, ela me olhou de um jeito que fez eu me arrepiar, eu ri baixo com a flerte tão explícito, eu estava gostando daquilo.

Ficamos ali por um bom tempo, conversando, bebendo, rindo e eu via que estávamos cada vez mais afim um do outro, eu só precisava de uma chance pra beija-la, então a convidei pra dançar. Corpos bem próximos um dos outro, uma música mais lenta e sensual, eu percebia ela encostar demais em mim, então toquei o rosto dela com uma de minhas mãos e finalmente encostei meus lábios ao dela, beijando-a sem pressa mais intensamente. Algumas horas se estenderam assim, até que ela me convidou pra ir até sua casa, “Não gostaria de ir pra casa comigo, Trevor? Ficar mais à vontade?”, ela abriu um sorriso malicioso e só de eu retribuir ela entendeu, a resposta era sim.

Pegamos o meu carro e seguimos até a casa dela, não era longe dali, ao chegarmos lá estacionei o carro e paguei de cavalheiro, abrindo a porta pra ela sair, meus dedos se entrelaçaram ao dela enquanto nos aproximamos da porta da casa, era enorme, bastante luxuosa. Mal adentramos a casa e ela já me agarrou, me beijava com desejo, minhas mãos percorriam o corpo dela, enquanto as dela me seguravam com força contra si, em passos atrapalhados seguíamos até o quarto dela e bom, daí pra frente as lembranças não são mais claras pra mim. Me lembro de estar na cama com ela, o corpo perfeito dela e das mãos frias que arrepiavam meu corpo inteiro, então em certo momento ela aproximou os lábios do meu pescoço e me mordiscava de leve, parecia me provocar até que eu senti a mordida mais forte, resmunguei por conta da dor, logo minha energia pareceu se esvair aos poucos, minha visão ficou turva, depois eu via tudo como flashes. “Você vai se tornar um dos meus, Trevor... Não se preocupe, tudo ficará bem melhor daqui pra frente, você terá sua privacidade...”, ela dizia com os lábios contra meu ouvido enquanto eu gemia de dor, eu tentava abrir os olhos, mas logo Megan passou os dedos gelados suavemente sobre minhas pálpebras, fechando meus olhos aos dizer, “Descanse, meu amor... Você está precisando”.

Minha cabeça doía muito quando eu acordei, parecia pesar uma tonelada, eu queria acreditar que era ressaca, mas eu sabia que não era, eu me sentia diferente, eu estava diferente. Quando eu finalmente consegui forças pra me sentar eu vi Megan parada na porta me olhando, “Bom dia, baby Trevor... Dormiu bastante, hã?”, riu baixo, eu me preparei pra gritar com ela, mas eu saibia que iria doer mais em mim então mantive um tom normal na voz, “O que você fez comigo, sua louca?”, “Eu te dei outra vida, tirando a sua vida. Não vai me agradecer por finalmente ter privacidade?”, “Não entendi... O que você...”, ela abriu um sorriso e me mostrou os caninos pontiagudos, eu nem terminei a frase, tudo se encaixou, ela era uma vampira, aquele bairro realmente era cheio de vampiros e agora, eu era um vampiro. Parei pra pensar em meus pais, eles com certeza estavam extremamente preocupados comigo e eu não podia fazer nada, não podia mais vê-los, realmente era vida nova.

Os primeiros anos que morei junto de Megan foram muito difíceis, brigávamos constantemente por conta do que ela fez, eu vivia com fome e ela era obrigada a me levar pra caçar. Com o passar dos anos ela me treinou, Megan sabia que eu precisava estar pronto porque o mundo não estava em boas condições, logo teríamos que sair dali, as guerras começariam e nós precisaríamos ser fortes para sobreviver.

Finalmente chegou o momento em que precisávamos abandonar nossa casa, os Estados Unidos foi tomado por água e eu logo soube que meus pais morreram. Fomos obrigados a nos mudar pra um novo Reino que se estabelecia, o Reino Barton, fomos bem recebidos pelos outros vampiros, Megan era conhecida por eles, conseguimos uma casa legal e tudo foi muito bom por algum tempo. Infelizmente ocorreram guerras entre lobisomens e vampiros, Megan foi convocada a participar e eu ainda não tinha condições de participar de lutas. É, novamente eu perdi alguém importante pra mim, Megan morreu durante a guerra, eu nem procurei saber como, já me doía saber que a tinha perdido.

Bom, essa foi a minha história triste.

Live Fast, Die Young,

Trevor K.

Photoplayer: Ash Stymest