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Então, como todos que jogam sabem, nós seguimos um calendário de turnos. Nessas primeiras semanas turnamos no dia 07 de junho de 2080. Dia 04 de junho de 2011 todos os turnos devem ser encerrados para que o novo dia comece. Dessa vez pularemos duas semanas, estaremos turnando no dia 21 de junho de 2080. Postaremos com o narrador resumindo toda a trama. Aguardem!
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[FP] Verônica
Nome: Verônica / Anastasia Elle Windsor Holstein.
Como gosta de ser chamado: Verônica / Madame V.
Idade: 23 anos.
Sexo: Feminino.
Filiação: Antiga familia real Windsor-Holstein de Norfolk.
Raça: Paranormal / Humana
Onde vive: Floresta do Reino Barton.
Trabalho: Cartomante / Medium
Cabelos: Dourados e longos.
Cor dos olhos: Verdes, como esmeraldas.
Aparência: Estatura baixa (1,58m) e corpo esguio.
100 pontos para dividir:
Destreza: 12
Carisma: 19
Inteligência: 17
Raciocínio: 18
Força: 08
Autocontrole: 18
Coragem: 08
Sua história:
Condado de Norfolk, Inglaterra, três anos antes da Revolução Sobrenatural.
Um casal de nobres (um duque e uma duquesa) ignoravam o caos que reinava no planeta Terra naquele momento. Os hospitais estavam destruídos e o parto tivera de ser feito em sua própria residência, mas nem mil bombardeios poderiam ofuscar a alegria que sua filha lhes trazia. Anastasia Elle Windsor Holstein. Sentiam-se tristes por ela ter nascido num momento tão infeliz para o mundo, mas ver aquela pequena criatura e ouvir seu riso melódico foi como um raio de luz. Como a luz no fim do túnel.
Mas a vida real não é um conto de fadas.
O playground de Elle era um quarto de brinquedos e ela jamais poderia deixar sua residência. Estava agora com três anos. Já se achava grandinha o bastante para entender as coisas, e mais do que tudo, queria entender porque não podia ir para o quintal. A paisagem de fora era cinza, sombria, barulhos de bomba a assustavam durante a noite, mas ainda assim ela não queria ficar dentro de casa o tempo todo. Era sufocante viver daquela forma.
Certo dia, depois de cansar de brincar com suas bonecas, foi atrás de sua mãe, a Duquesa de Norfolk, ou Bridget. Desceu as escadas ruidosamente, animada, como sempre.
Sua mãe estava na sala de visitas. Podia ouvir sua voz, a de seu pai e outra que não conseguia assimilar. Sabia que não poderia interrompê-los naquele momento, então simplesmente parou ao lado da porta de entrada da sala, de forma que eles não pudessem vê-la, e ficou esperando por sua mãe. Brincava com a barra de seu pomposo vestido, cor de creme, ouvindo involuntariamente a conversa dos adultos.
- Esta guerra não acabará nunca, William... nós já deveríamos ter fugido. – era a voz de sua mãe. E num timbre que Elle jamais ouvira antes. Ela estava preocupada, aflita.
- Bridget, não podemos simplesmente deixar esse lugar. Ainda tenho meus negócios para comandar e...
- ESTAMOS CORRENDO UM RISCO ENORME FICANDO AQUI! VOCÊ NÃO VÊ ESSAS ABERRAÇÕES LÁ FORA? AS MESMAS QUE DESTRUIRAM MINHA FAMILIA NO PASSADO? ELAS ESTÃO FORA DE CONTROLE, WILLIAM. Céus, não me fale de negócios. –
Ouviu um novo ruído, como se alguém estivesse se sentando numa das poltronas da saleta. Provavelmente era sua mãe tentando se acalmar. Nunca a ouvira gritar antes. Seu tom de voz sempre fora tão doce e cheio de gentileza, que parecia que haviam trocado sua mãe.
- Vá para outro lugar, Bridget. Alfred aqui cuidará de levar você e Bridget para Dublin. Dizem que as coisas por lá estão mais calmas. – e quanto ao seu pai? Parecia estar também ouvindo a voz de um estranho. Claro, William sempre trabalhara demais e estivera cansado. Mas ele soava verdadeiramente exausto.
- Eu não posso te deixar aqui, William... eu não... – a voz de sua mãe, em contra partida com o alto volume utilizado anteriormente, soava baixa, quase como num sussurro.
Elle, preocupada e assustada com toda aquela nova situação, ousou esticar-se um pouco, apenas o bastante para dar uma leve espiada na sala e se certificar de que de fato eram seus pais que estavam ali. Franziu o cenho para o que vira. Sua mãe, sentada em uma das poltronas, com os punhos cerrados enquanto lágrimas rolavam incessantemente por seu rosto. Seu pai estava com as duas mãos sobre o batente da janela, olhando para fora, como se o exterior fosse muito mais interessante e sua cabeça estava baixa. Já Alfred, um tio e também motorista da familia, estava de pé no meio dos dois, uma expressão solene em seu rosto e sua postura ereta.
Mordeu o lábio inferior, trêmulo, sentindo os próprios olhos arderem e se encherem de lágrimas. Não queria ver sua mãe chorando, doia em seu peito. Estava com medo. Seus pais deveriam passá-la segurança, mas ela já temia por eles.
Ficou divida entre entrar na sala e ficar lá. Seus pais brigariam com ela, mas ela podia sentir que algo ruim estava para acontecer, portanto só queria se aninhar, esconder-se, nos braços de seus pais. Seus pensamentos foram interrompidos pela súbita continuação do diálogo entre os adultos.
- Não é uma opção, Bridget. Você vai sair daqui. Pense em Anastasia. Ela precisa ser protegida.
Protegida...? Anastasia, que vivera toda sua curta vida naquele mundo de paisagem cinzenta, não entendia do que precisava ser protegida.
Ouviu outro ruído e mais uma vez ousou dar uma olhadela na sala. Sua mãe se levantara da poltrona e assentira para seu pai, aparentemente concordando.
Ela caminhou rumo à porta e Elle afastou-se um pouco. Surpreendeu-a o fato de sua mãe tê-la olhado, porém não tê-la repreendido por provavelmente ter ouvido a conversa dos adultos. A mulher secou o rosto com as costas de uma das mãos e olhou para a pequena garota de cabelos ondulados e dourados que estava a seu lado.
Elle esticou seu pequeno braço e puxou levemente a barra do longo vestido de sua mãe.
- Mamãe... o que aconteceu? A senhora está bem?
Deixou a cabeça pender levemente para um dos lados, como sempre fazia quando estava confusa.
- Sim, Anastasia. Mamãe está bem.
Elle sabia que sua mãe não estava bem. Como gostaria de poder ler seus pensamentos.
‘Preciso te tirar daqui. Não quero que os vampiros te transformem. Não quero que matem nossa familia. Ai céus, William. O que farei com você?'
A garotinha arregalou os olhos.
- O que disse, mamãe?
- Eu disse que mamãe está bem.
- Não! Além disso! Sobre... vampiros?
Agora foi a vez da duquesa de arregalar os olhos. Não era possivel. Ela não havia falado aquilo em voz alta.
- Não fale bobagens, Anastasia Elle. Vá fazer suas malas junto com Joanne, já. Vamos viajar para o campo.
A voz de sua mãe era trêmula, traindo a firmeza e naturalidade que ela gostaria de transmitir.
‘Não é possivel. Por que minha filha também tem que ser uma aberração...?’
Após ouvir aquilo, Elle, a aberração, abaixou sua cabeça e foi pedir a sua babá para lhe fazer as malas.
----------
Quando chegaram em Dublin, a desiludida Duquesa Bridget já não sabia o que fazer. O cenário não mudara muito e sua esperança já havia sido perdida. Aquilo era uma guerra, como é que ela escaparia? Como é que salvaria sua filha?
Anastasia não entendia como podia ouvir as palavras de sua mãe sem que elas fossem pronunciadas. Era estranho. Mas ela era apenas uma garota de três anos, não entendia muita coisa.
Caminhava ao lado de sua mãe, segurando uma de suas mãos, no meio da Floresta. Embora fosse escura e digna de um filme de terror, Elle se apaixonara pelo lugar. Pela natureza. Pelo ar livre. Ela, que nunca podia deixar sua residência, tinha seus pés tocando a terra fofa naquele momento.
Mas a vida real não é um conto de fadas.
Vultos se aproximaram. Sombras. Estava anoitecendo e Elle pôde ouvir sua mãe amaldiçoando aquelas sombras. A garotinha imediatamente ficou com medo. Um arrepio lhe percorreu o corpo. Sua mãe se virou para ela e se abaixou ao seu lado.
- Anastasia, eu preciso que você corra. Corra o máximo que puder e não olhe para trás. Não pare até encontrar uma igreja. Mamãe vai te encontrar logo, promessa. Amo-te. Muito. Minha pequena Elle.
Deu-lhe um beijo sobre sua testa e também um pequeno empurrão, dando impulso para que a garotinha, que não teve nem mesmo tempo de protestar, pudesse começar a correr. Sua mãe lhe dissera que logo lhe encontraria, mas não era aquilo que seus pensamentos diziam. Correu, correu e correu até não ouvir mais aquela vozinha de sua mãe. A que contrariava as palavras que saiam de sua boca.
Encontrou uma Igreja após uns vinte minutos correndo e se abrigou no lugar. Seus joelhos cederam, fazendo-na cair sobre os mesmos, no corredor da capela e a garotinha logo começou a chorar. Um padre veio consolá-la.
- O que faz aqui, garotinha?
- Mamãe... ela pediu preu correr... ela está vindo, não está?
‘Pobre criança. Acaba de ser tornar orfã.’
- Sim, ela está... fique aqui enquanto isso. Irei te trazer um copo de leite, minha pequena.
Orfã. Não sabia ainda o que aquela palavra significava. Mas descobriria mais cedo do que esperava.
----------
Sua mãe nunca mais voltou. Elle já tinha seus oito anos agora. A guerra estava quase no final. A soberania Barton já estava sendo imposta naquele território. A garotinha já não era conhecida como Anastasia. Abandonara seu nome há cinco anos atrás, quando foi acolhida por um jovem casal de camponeses. Chamava-se Veronica agora. A paisagem ainda era cinzenta. Todas as noites homens e mulheres com suas carnes dilaceradas pela batalha apareciam, esperando que sua nova mãe cuidasse deles. Ela tinha o dom da cura, aquilo era óbvio. Descobrira depois que ela é uma bruxa.
Enquanto isso, seu novo pai trabalhava no campo. Todas as noites, impreterivelmente, eles benziam sua casa e ficavam encolhidos ali até o sol raiar.
Já entendia melhor o seu ‘dom’. Ela sabia ler mentes, pelo menos era isso o que lhe falaram. Ela entendia como funcionava, só precisava controlar aquilo. Eram tantos pensamentos, de tantos lugares, que ela poderia jurar que logo ficaria louca.
Sua vida era simples. Comum. Mas ela era feliz. Era.
Mas a vida real não é um conto de fadas.
A guerra chegou ao campo. O império Barton escravizara os humanos e chegara a vez de seus pais adotivos prestarem serviços ao império. Eles foram levados enquanto Veronica colhia frutos. Chegou em sua casa, um sorriso radiante estampado nos lábios rosados e não os encontrou. Sabia o que havia acontecido. Malditos sanguessugas levaram sua única familia.
‘Pobre criança. Acaba de ser tornar orfã.’
Veronica fugiu. Sabia que as aberrações voltariam e não deixariam que eles a encontrassem. Foi se refugiar no único lugar onde se sentia segura. No lugar que conhecia como a palma de sua mão. O lugar que passou a ser sua familia, e uma que não poderia lhe ser tirada: A floresta.
O tempo passou e Veronica foi crescendo, amadurecendo. Caçava pequenos animais e colhia frutos para sua sobrevivência. Não demorou para obter o autocontrole de seu dom. A única coisa que precisou foi de experiências. Utilizava seu dom e suas habilidades de caçar discretamente para realizar pequenos furtos.
Já com seus dezoito anos, a liberdade que sentia era plena. A paisagem já não era cinzenta. A floresta nunca fora mais verde. Ela tinha controle sobre sua vida. Sobre seu destino. Sobre seu dom. E não importa quantos vampiros fossem até ela. Ela já não tinha mais nada que eles pudessem lhe tirar.
Construiu uma pequena choupana no meio da floresta e lá passou a obter dinheiro de outra forma. Ela agora ‘falava com os mortos’. É claro que aquilo era uma grande farsa, já que sua única habilidade era ler mentes. Mas com o grande autocontrole sobre seu dom, era fácil conseguir dinheiro. Precisava apenas falar o que aquelas pessoas desesperadas por conforto queriam ouvir. Refugiados. Híbridos. Até mesmo vampiros iam se consultar com ela. Claro que em segredo, pois ela ainda deveria virar uma escrava. Mas seus clientes fiéis a protegiam. Seria um desperdicio perder a mulher que tinha tamanha capacidade de entrar em contato com pessoas de seus passados.
Veronica hoje tem vinte e três anos e vive na floresta do Reino Barton. Tem sua casinha, onde supostamente fala com os mortos e sobrevive com o dinheiro recebido, além das pequenas caças e colheitas de frutos. Embora pareça muito conformada, ela ainda pensa em reencontrar seus pais adotivos. E quem sabe seus pais verdadeiros também. Mas tem um grande senso de autopreservação. Não sairá por aí numa missão suicida. Seus quatro pais sacrificaram suas vidas para que ela pudesse viver e Veronica pode ser muitas coisas, mas certamente não é uma ingrata.
Photoplayer: Kristen Bell
Como gosta de ser chamado: Verônica / Madame V.
Idade: 23 anos.
Sexo: Feminino.
Filiação: Antiga familia real Windsor-Holstein de Norfolk.
Raça: Paranormal / Humana
Onde vive: Floresta do Reino Barton.
Trabalho: Cartomante / Medium
Cabelos: Dourados e longos.
Cor dos olhos: Verdes, como esmeraldas.
Aparência: Estatura baixa (1,58m) e corpo esguio.
100 pontos para dividir:
Destreza: 12
Carisma: 19
Inteligência: 17
Raciocínio: 18
Força: 08
Autocontrole: 18
Coragem: 08
Sua história:
Condado de Norfolk, Inglaterra, três anos antes da Revolução Sobrenatural.
Um casal de nobres (um duque e uma duquesa) ignoravam o caos que reinava no planeta Terra naquele momento. Os hospitais estavam destruídos e o parto tivera de ser feito em sua própria residência, mas nem mil bombardeios poderiam ofuscar a alegria que sua filha lhes trazia. Anastasia Elle Windsor Holstein. Sentiam-se tristes por ela ter nascido num momento tão infeliz para o mundo, mas ver aquela pequena criatura e ouvir seu riso melódico foi como um raio de luz. Como a luz no fim do túnel.
Mas a vida real não é um conto de fadas.
O playground de Elle era um quarto de brinquedos e ela jamais poderia deixar sua residência. Estava agora com três anos. Já se achava grandinha o bastante para entender as coisas, e mais do que tudo, queria entender porque não podia ir para o quintal. A paisagem de fora era cinza, sombria, barulhos de bomba a assustavam durante a noite, mas ainda assim ela não queria ficar dentro de casa o tempo todo. Era sufocante viver daquela forma.
Certo dia, depois de cansar de brincar com suas bonecas, foi atrás de sua mãe, a Duquesa de Norfolk, ou Bridget. Desceu as escadas ruidosamente, animada, como sempre.
Sua mãe estava na sala de visitas. Podia ouvir sua voz, a de seu pai e outra que não conseguia assimilar. Sabia que não poderia interrompê-los naquele momento, então simplesmente parou ao lado da porta de entrada da sala, de forma que eles não pudessem vê-la, e ficou esperando por sua mãe. Brincava com a barra de seu pomposo vestido, cor de creme, ouvindo involuntariamente a conversa dos adultos.
- Esta guerra não acabará nunca, William... nós já deveríamos ter fugido. – era a voz de sua mãe. E num timbre que Elle jamais ouvira antes. Ela estava preocupada, aflita.
- Bridget, não podemos simplesmente deixar esse lugar. Ainda tenho meus negócios para comandar e...
- ESTAMOS CORRENDO UM RISCO ENORME FICANDO AQUI! VOCÊ NÃO VÊ ESSAS ABERRAÇÕES LÁ FORA? AS MESMAS QUE DESTRUIRAM MINHA FAMILIA NO PASSADO? ELAS ESTÃO FORA DE CONTROLE, WILLIAM. Céus, não me fale de negócios. –
Ouviu um novo ruído, como se alguém estivesse se sentando numa das poltronas da saleta. Provavelmente era sua mãe tentando se acalmar. Nunca a ouvira gritar antes. Seu tom de voz sempre fora tão doce e cheio de gentileza, que parecia que haviam trocado sua mãe.
- Vá para outro lugar, Bridget. Alfred aqui cuidará de levar você e Bridget para Dublin. Dizem que as coisas por lá estão mais calmas. – e quanto ao seu pai? Parecia estar também ouvindo a voz de um estranho. Claro, William sempre trabalhara demais e estivera cansado. Mas ele soava verdadeiramente exausto.
- Eu não posso te deixar aqui, William... eu não... – a voz de sua mãe, em contra partida com o alto volume utilizado anteriormente, soava baixa, quase como num sussurro.
Elle, preocupada e assustada com toda aquela nova situação, ousou esticar-se um pouco, apenas o bastante para dar uma leve espiada na sala e se certificar de que de fato eram seus pais que estavam ali. Franziu o cenho para o que vira. Sua mãe, sentada em uma das poltronas, com os punhos cerrados enquanto lágrimas rolavam incessantemente por seu rosto. Seu pai estava com as duas mãos sobre o batente da janela, olhando para fora, como se o exterior fosse muito mais interessante e sua cabeça estava baixa. Já Alfred, um tio e também motorista da familia, estava de pé no meio dos dois, uma expressão solene em seu rosto e sua postura ereta.
Mordeu o lábio inferior, trêmulo, sentindo os próprios olhos arderem e se encherem de lágrimas. Não queria ver sua mãe chorando, doia em seu peito. Estava com medo. Seus pais deveriam passá-la segurança, mas ela já temia por eles.
Ficou divida entre entrar na sala e ficar lá. Seus pais brigariam com ela, mas ela podia sentir que algo ruim estava para acontecer, portanto só queria se aninhar, esconder-se, nos braços de seus pais. Seus pensamentos foram interrompidos pela súbita continuação do diálogo entre os adultos.
- Não é uma opção, Bridget. Você vai sair daqui. Pense em Anastasia. Ela precisa ser protegida.
Protegida...? Anastasia, que vivera toda sua curta vida naquele mundo de paisagem cinzenta, não entendia do que precisava ser protegida.
Ouviu outro ruído e mais uma vez ousou dar uma olhadela na sala. Sua mãe se levantara da poltrona e assentira para seu pai, aparentemente concordando.
Ela caminhou rumo à porta e Elle afastou-se um pouco. Surpreendeu-a o fato de sua mãe tê-la olhado, porém não tê-la repreendido por provavelmente ter ouvido a conversa dos adultos. A mulher secou o rosto com as costas de uma das mãos e olhou para a pequena garota de cabelos ondulados e dourados que estava a seu lado.
Elle esticou seu pequeno braço e puxou levemente a barra do longo vestido de sua mãe.
- Mamãe... o que aconteceu? A senhora está bem?
Deixou a cabeça pender levemente para um dos lados, como sempre fazia quando estava confusa.
- Sim, Anastasia. Mamãe está bem.
Elle sabia que sua mãe não estava bem. Como gostaria de poder ler seus pensamentos.
‘Preciso te tirar daqui. Não quero que os vampiros te transformem. Não quero que matem nossa familia. Ai céus, William. O que farei com você?'
A garotinha arregalou os olhos.
- O que disse, mamãe?
- Eu disse que mamãe está bem.
- Não! Além disso! Sobre... vampiros?
Agora foi a vez da duquesa de arregalar os olhos. Não era possivel. Ela não havia falado aquilo em voz alta.
- Não fale bobagens, Anastasia Elle. Vá fazer suas malas junto com Joanne, já. Vamos viajar para o campo.
A voz de sua mãe era trêmula, traindo a firmeza e naturalidade que ela gostaria de transmitir.
‘Não é possivel. Por que minha filha também tem que ser uma aberração...?’
Após ouvir aquilo, Elle, a aberração, abaixou sua cabeça e foi pedir a sua babá para lhe fazer as malas.
----------
Quando chegaram em Dublin, a desiludida Duquesa Bridget já não sabia o que fazer. O cenário não mudara muito e sua esperança já havia sido perdida. Aquilo era uma guerra, como é que ela escaparia? Como é que salvaria sua filha?
Anastasia não entendia como podia ouvir as palavras de sua mãe sem que elas fossem pronunciadas. Era estranho. Mas ela era apenas uma garota de três anos, não entendia muita coisa.
Caminhava ao lado de sua mãe, segurando uma de suas mãos, no meio da Floresta. Embora fosse escura e digna de um filme de terror, Elle se apaixonara pelo lugar. Pela natureza. Pelo ar livre. Ela, que nunca podia deixar sua residência, tinha seus pés tocando a terra fofa naquele momento.
Mas a vida real não é um conto de fadas.
Vultos se aproximaram. Sombras. Estava anoitecendo e Elle pôde ouvir sua mãe amaldiçoando aquelas sombras. A garotinha imediatamente ficou com medo. Um arrepio lhe percorreu o corpo. Sua mãe se virou para ela e se abaixou ao seu lado.
- Anastasia, eu preciso que você corra. Corra o máximo que puder e não olhe para trás. Não pare até encontrar uma igreja. Mamãe vai te encontrar logo, promessa. Amo-te. Muito. Minha pequena Elle.
Deu-lhe um beijo sobre sua testa e também um pequeno empurrão, dando impulso para que a garotinha, que não teve nem mesmo tempo de protestar, pudesse começar a correr. Sua mãe lhe dissera que logo lhe encontraria, mas não era aquilo que seus pensamentos diziam. Correu, correu e correu até não ouvir mais aquela vozinha de sua mãe. A que contrariava as palavras que saiam de sua boca.
Encontrou uma Igreja após uns vinte minutos correndo e se abrigou no lugar. Seus joelhos cederam, fazendo-na cair sobre os mesmos, no corredor da capela e a garotinha logo começou a chorar. Um padre veio consolá-la.
- O que faz aqui, garotinha?
- Mamãe... ela pediu preu correr... ela está vindo, não está?
‘Pobre criança. Acaba de ser tornar orfã.’
- Sim, ela está... fique aqui enquanto isso. Irei te trazer um copo de leite, minha pequena.
Orfã. Não sabia ainda o que aquela palavra significava. Mas descobriria mais cedo do que esperava.
----------
Sua mãe nunca mais voltou. Elle já tinha seus oito anos agora. A guerra estava quase no final. A soberania Barton já estava sendo imposta naquele território. A garotinha já não era conhecida como Anastasia. Abandonara seu nome há cinco anos atrás, quando foi acolhida por um jovem casal de camponeses. Chamava-se Veronica agora. A paisagem ainda era cinzenta. Todas as noites homens e mulheres com suas carnes dilaceradas pela batalha apareciam, esperando que sua nova mãe cuidasse deles. Ela tinha o dom da cura, aquilo era óbvio. Descobrira depois que ela é uma bruxa.
Enquanto isso, seu novo pai trabalhava no campo. Todas as noites, impreterivelmente, eles benziam sua casa e ficavam encolhidos ali até o sol raiar.
Já entendia melhor o seu ‘dom’. Ela sabia ler mentes, pelo menos era isso o que lhe falaram. Ela entendia como funcionava, só precisava controlar aquilo. Eram tantos pensamentos, de tantos lugares, que ela poderia jurar que logo ficaria louca.
Sua vida era simples. Comum. Mas ela era feliz. Era.
Mas a vida real não é um conto de fadas.
A guerra chegou ao campo. O império Barton escravizara os humanos e chegara a vez de seus pais adotivos prestarem serviços ao império. Eles foram levados enquanto Veronica colhia frutos. Chegou em sua casa, um sorriso radiante estampado nos lábios rosados e não os encontrou. Sabia o que havia acontecido. Malditos sanguessugas levaram sua única familia.
‘Pobre criança. Acaba de ser tornar orfã.’
Veronica fugiu. Sabia que as aberrações voltariam e não deixariam que eles a encontrassem. Foi se refugiar no único lugar onde se sentia segura. No lugar que conhecia como a palma de sua mão. O lugar que passou a ser sua familia, e uma que não poderia lhe ser tirada: A floresta.
O tempo passou e Veronica foi crescendo, amadurecendo. Caçava pequenos animais e colhia frutos para sua sobrevivência. Não demorou para obter o autocontrole de seu dom. A única coisa que precisou foi de experiências. Utilizava seu dom e suas habilidades de caçar discretamente para realizar pequenos furtos.
Já com seus dezoito anos, a liberdade que sentia era plena. A paisagem já não era cinzenta. A floresta nunca fora mais verde. Ela tinha controle sobre sua vida. Sobre seu destino. Sobre seu dom. E não importa quantos vampiros fossem até ela. Ela já não tinha mais nada que eles pudessem lhe tirar.
Construiu uma pequena choupana no meio da floresta e lá passou a obter dinheiro de outra forma. Ela agora ‘falava com os mortos’. É claro que aquilo era uma grande farsa, já que sua única habilidade era ler mentes. Mas com o grande autocontrole sobre seu dom, era fácil conseguir dinheiro. Precisava apenas falar o que aquelas pessoas desesperadas por conforto queriam ouvir. Refugiados. Híbridos. Até mesmo vampiros iam se consultar com ela. Claro que em segredo, pois ela ainda deveria virar uma escrava. Mas seus clientes fiéis a protegiam. Seria um desperdicio perder a mulher que tinha tamanha capacidade de entrar em contato com pessoas de seus passados.
Veronica hoje tem vinte e três anos e vive na floresta do Reino Barton. Tem sua casinha, onde supostamente fala com os mortos e sobrevive com o dinheiro recebido, além das pequenas caças e colheitas de frutos. Embora pareça muito conformada, ela ainda pensa em reencontrar seus pais adotivos. E quem sabe seus pais verdadeiros também. Mas tem um grande senso de autopreservação. Não sairá por aí numa missão suicida. Seus quatro pais sacrificaram suas vidas para que ela pudesse viver e Veronica pode ser muitas coisas, mas certamente não é uma ingrata.
Photoplayer: Kristen Bell
Veronica- Mensagens : 22
Data de inscrição : 06/05/2011
Re: [FP] Verônica
Amanda sua linda, que ficha é essa? Cê quer me matar? <33333333333333333333333333333
MAIS DO QUE APROVADA,
MINHA, bjs.
MINHA, bjs.
Lisa Marie Barton- Administrador
- Mensagens : 421
Data de inscrição : 13/04/2011
Idade : 35
Localização : Barton
Re: [FP] Verônica
CACETE
CARAIO
QUERO ELA
ME DA?
Olá vidente vem me ler vem /fail
CARAIO
QUERO ELA
ME DA?
Olá vidente vem me ler vem /fail
Lúcifer- Moderador
- Mensagens : 448
Data de inscrição : 24/04/2011
Localização : Sheol
Re: [FP] Verônica
TO INO.
ME SPERA LULU. ADORO UM PERIGON. Q
BIANCA, NÃO VIAJE. T-T QUERO TU AQUI. -fu
ME SPERA LULU. ADORO UM PERIGON. Q
BIANCA, NÃO VIAJE. T-T QUERO TU AQUI. -fu
Veronica- Mensagens : 22
Data de inscrição : 06/05/2011
Re: [FP] Verônica
AAAAAAAAAAAAAAAH SUA LINDA! (L)
Aaron Larkin- Mensagens : 53
Data de inscrição : 05/05/2011
Re: [FP] Verônica
eu estava me perguntando quanto tempo ia leva pra ti usa a Kristen xD
TEAM BURIA <3 (ou seria team veronica?)
TEAM BURIA <3 (ou seria team veronica?)
Jake Miles- Mensagens : 19
Data de inscrição : 03/05/2011
Re: [FP] Verônica
ERGLERP´GLERGOEPRKGEROPGEROP É verdade.
Eu estava procurando pela person perfeita pra usar a minha linda. *o*
E obrigada. Já tenho até torcida. <33
Eu estava procurando pela person perfeita pra usar a minha linda. *o*
E obrigada. Já tenho até torcida. <33
Veronica- Mensagens : 22
Data de inscrição : 06/05/2011
Re: [FP] Verônica
entao... *cara pervertida*
ja que eu n posso ter a buria....
ja que eu n posso ter a buria....
Jake Miles- Mensagens : 19
Data de inscrição : 03/05/2011
Re: [FP] Verônica
vemk minha vidente vem, rawr ;9
Elena Bartowski- Mensagens : 63
Data de inscrição : 02/05/2011
Re: [FP] Verônica
videntee *o*
aushaushuash
aushaushuash
Liliandil- Mensagens : 269
Data de inscrição : 28/04/2011
Localização : Heaven
Re: [FP] Verônica
LINDAAA *o*
aamei a ficha, Mande (:
aamei a ficha, Mande (:
Tsaphkiel- Mensagens : 45
Data de inscrição : 24/04/2011
Idade : 29
Localização : Dimensão Heaven
Re: [FP] Verônica
VEM NE MIM QUE NÃO POSSO NEM OLHAR ESSA FICHA
SEM FICAR ACESO
MAMA
OEEEEEEEEEE
SEM FICAR ACESO
MAMA
OEEEEEEEEEE
Lúcifer- Moderador
- Mensagens : 448
Data de inscrição : 24/04/2011
Localização : Sheol
Re: [FP] Verônica
EPRGKEROGPERKGOPERKGEROPGEROP VEMK BIBS. VEMK. <333
Freya von Nacht- Mensagens : 148
Data de inscrição : 26/04/2011
Re: [FP] Verônica
AIN TI LINDOOOOOO
Adoro cartomantes *o*
Adoro cartomantes *o*
Liliandil- Mensagens : 269
Data de inscrição : 28/04/2011
Localização : Heaven
Re: [FP] Verônica
Quando vi o PP, nem precisei saber quem era a Player u.u
FUCK YEAH PRA MIM
FUCK YEAH PRA MIM
James Friederichs- Mensagens : 120
Data de inscrição : 26/04/2011
Localização : Wolfric
Re: [FP] Verônica
OWNNNNNNNN
ti lindo o pessoal jah se reconhece pelo PP
NUSS q identidade
Quando crescer quero ser assim .. tem PP prorpo para eu \o
ti lindo o pessoal jah se reconhece pelo PP
NUSS q identidade
Quando crescer quero ser assim .. tem PP prorpo para eu \o
Liliandil- Mensagens : 269
Data de inscrição : 28/04/2011
Localização : Heaven
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
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Ter Jan 06, 2015 9:35 pm por Beliel
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