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Então, como todos que jogam sabem, nós seguimos um calendário de turnos. Nessas primeiras semanas turnamos no dia 07 de junho de 2080. Dia 04 de junho de 2011 todos os turnos devem ser encerrados para que o novo dia comece. Dessa vez pularemos duas semanas, estaremos turnando no dia 21 de junho de 2080. Postaremos com o narrador resumindo toda a trama. Aguardem!
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Re: [FP] O Bardo
INFORMAÇÕES SOBRE O TEXTO A SEGUIR: Se passa anos antes da guerra. Possui conteúdo demasiado pesado. Ao clicar na aba “Spoiler” está se dizendo responsável pelo o que irá ler.
...mas para os que gostam de textos fortes e intrigantes... Boa leitura...
- Spoiler:
- “Que noite sulfúrica foi aquela... ?
Ninguém se lembra...
Ninguém tem notícias...
Mas todos sentem sua existência...
Foi à noite do nascimento...
Nascimento do caos...
Morte de um anjo...
Nascimento de um demônio...
Começo do fim...
Nem João teve notícias...
Nem o profeta compreendeu direito...
Que no final não seriam quatro...
Mas cinco os filhos dos 7 selos...”
Balada O Quinto Cavaleiro. de “O Bardo”
O jovem andava de um lado para outro. A sala, feita de metal tosco, com paredes cobertas de marcas e runas em sangue coagulado. Uma claraboia aberta, por onde entrava a brisa seca e desalmada, fria, de um pálido luar. No meio da sala, um ser, que se descrevê-lo como homem, seria um insulto ao restante da raça. Vestido com roupas negras, e a usar uma máscara de cerâmica, uma cartola e uma peruca de cabelos negros e lisos, na altura do queixo. Ele aparentava ser uma marionete macabra, o que era irônico, pois ele era conhecido por ser o manipular de marionetes – humanas.
– Me responda uma pergunta. Porque ser tão louco? – O jovem dá um pequeno riso e depois voltava a ficar sério, olhando para seu prisioneiro, pesaroso e cabisbaixo.
– Ria se quiser. Não me importo. Pense que você é muito mais esperto do que o pobre e maldito lunático. Não me importo. Mas pense nisso: Você é uma coisa morta, assim como eu. Você morreu e renasceu... Desta forma, o que faz com que você e eu sejamos diferentes? Simples — Eu me lembro de tudo o que eu vi quando estava completa e verdadeiramente morto. Você também seria louco. – Voltava a estar cheio de pesar, mas ao mesmo a iminência de uma gargalhada.
– Há anos lhe caço. Já duvidava de minha vitória. Mas agora você vai pagar, por tudo que já casou a pessoas inocentes. – O jovem que rodava ao redor dele, tinha olhos fixos no ser que mantinha sua cabeça baixa, e agora, gargalhava.
O rapaz de cabelos e cavanhaque loiros, e olhos cor de mel, salpicados de dourado. Achava irônico como algumas pessoas lhe comparavam a anjos. Ele não acreditava que anjos existissem, pois há anos ele caça monstruosidades soltas pela terra, e nunca recebeu nenhum auxilio divino. Demônios, Vampiros, Lobisomens, Bruxas, Djinns, e criaturas surgidas de lendas, e dos pesadelos mais assustadores e insanos que se possa ter.
Mas a pior delas era aquele. Agora preso, ao seu redor um hexagrama de sal. Sentado e amarrado em uma cadeira, de cabeça baixa. Mas mantinha seu tom assustador, e seu gargalhar ainda ecoava pela alma perturbada do rapaz.
– Inocentes, você diz. Ben... Amigo meu... Já se destes o trabalho de pesquisar sobre aqueles que você insisti em dizer que são minhas vítimas? – O ser, que se autodenominava, O Bardo, falava com sua voz melodiosa, e exalava tentação a cada palavra.
– EU NÃO SOU SEU AMIGO! SEU MONSTRO! – O rapaz se irrita. Segurando uma besta prateada em forma de cruz, ele a aponta para o bardo. Hesita em atirar, mas sabe que isso não iria matá-lo, poderia até doer, uma dor excruciante a qualquer ser profano, até aos mais poderosos que este. Mas o ar masoquista que residia naquele demônio, fazia aquele hábito de tortura algo sem sentido, só o faria gargalhar por horas seguidas, até começar a vomitar escuridão, morcegos e ratos e então, cansar-se e arrancar o virote.
– Ben. Pobre, criança da lua*. Fred não gostaria de saber que você gastou toda sua vida comigo. – Ele era carinhoso e sarcástico.
O rapaz rosna, e aponta a besta para a cabeça dele, hesitante em atirar. Pensando que talvez valesse a pena, para ao menos causar um pouco de dor a ele.
– Não chame meu pai de Fred. Você não é intimo de mim nem de minha família.
– Benjamim. Vamos lá... Há doze anos estás a caçar-me. Sabes mais sobre este bardo do que o próprio ousaria se lembrar. Considerando que você nunca teve amigos... – o Bardo também sabia sobre a vida de seu caçador. – ...eu diria que sou seu amigo mais intimo.
Benjamim Colt temia ter de consentir com a afirmação de seu arqui-rival. Quanto mais ele ficava sabendo sobre ele, quanto mais ele o ouvia falar, mas próximo da loucura ele se sentia. O Bardo continua a falar, de cabeça baixa, enquanto o jovem circundava a cúpula, onde o hexagrama se encontrava no centro.
– Somos os protagonistas e antagonistas e nossas crônicas. Se um de nós morrer, a história para o outro acaba. Por que acha que não o matei? – O Bardo gargalhava, e Benjamim se arrependia de lhe dar ouvidos, mas não conseguia negar uma só afirmação daquele maldito ser. “Estou enlouquecendo. Droga homem! Estou ficando louco!”. Ben pensava, enquanto o bardo continuava a falar. – Se terminares o ritual esta noite, você não durará duas semanas. Irá acabar morrendo, sendo por suicídio, ou por excesso de bebida em um bar. Você não sabe mais como é viver normalmente, Ben. – O Bardo gargalhava. – Me deixe ir. Sei que não irás terminar com isso mesmo. Desista dessa feição de bom samaritano, ela já não lhe cai mais bem.
O rapaz para. Olhando para O Bardo de frente, que agora, ainda de cabeça baixa olhando para o próprio colo, deixava sair alguns risos.
– Não. Não deixarei você ir. Irei terminar isso hoje. Por mais que você esteja certo. – O rapaz dizia. Respira fundo e pega alguns utensílios de tortura e itens ritualísticos que estavam em um baú de metal, para por um fim naquilo.
Coloca todos sobre uma mesa de ferro polido que estava por ali, e vira-se para O Bardo, impetuoso. O agora gargalhava, sem olhar para lugar nenhum, e sua máscara permanecia vazia.
– Não irá mais causar mal a nenhum inocente! – o rapaz pega um crucifixo, mas o gargalhar do Bardo aumenta tanto que sua espinha arrepia, e suas entranhas se reviram. Era assustador.
– Inocentes! Hahahahaha! Yaveh, ele os chama de inocentes! Hahahaha! Quem te iludiu criança da lua*? Hahahahahaha!
O rapaz se aproxima e bate com a coronha da besta no rosto do demônio, fazendo-o se calar, e depois sai cuidadoso novamente do hexagrama de sal. O Bardo dá mais alguns gargalhares, que logo se abafando.
– Porque você fala assim de suas vítimas, Malkavian? – O rapaz possuía um tom curioso e meticuloso, enquanto afiava uma adaga de prata ritualística, de costas para o demônio.
“Malkavian... Malkavian Denaderel” Há muitos séculos O Bardo não ouvia aquele nome. Há mais de um milênio que ele não era chamado assim. O último havia sido Yeshua de Nazareth, o messias, um amigo que ele amava odiar, e que tinha uma saudade repugnante de sua presença, mesmo sabendo que no final dos tempos iria revê-lo. O bardo até se perde por alguns instantes, e quando Benjamim repete a pergunta que ele retoma sua – por assim dizer – sanidade.
– Não! Não... Vítimas não. Eles não eram minhas vítimas... Eram meus amigos. – O Bardo sorria. E outro arrepiar na espinha percorria Ben, fazendo-o estremecer, mas logo retoma a firmeza e volta a amolar a adaga, e logo a banhá-la em água benta.
– Amigos? – Benjamim evitava ao máximo olhar para o seu prisioneiro, e quando sentia a tentação de olhar, fazia uma breve oração. Mas era muito tentador ouvi-lo. Até que ele começa a sentir os olhos demoníacos daquele ser a abraçar suas costas, sim, ele estava agora a observá-lo. A tentação se virar se torna tão grande que ele faz um corte em sua mão com um canivete que logo sacou, e assim retoma o controle sobre seu corpo. – Responda-me, Malkavian.
– Viu como estamos íntimos. Já chama-me pelo primeiro nome, e tem ciúmes de meus outros amigos... – O Bardo falava, enquanto observava as costas de rapaz. E sussurrava “Olhe-me... olhe para mim Ben, não vire as costas para seu amigo...”. O rapaz não o ouvia bem, mas sentia a tentação, mas se contém. E o bardo continua a observá-lo em minúcias.
– Responda-me, e aproveite o pouco que ainda tem de existência neste mundo. – era Ben, mantendo uma voz imperialista, mesmo que por dentro ainda estivesse à beira de um abismo emocional.
– Benjamim. – Falava carinhoso, enquanto observava, com cerca malicia, as costas do rapaz. Seus olhos percorriam os braços musculosos e despidos do jovem, e também suas costas cobertas por uma camisa de manga curta, negra e grossa, sua calça jeans, bruta como a de mineradores, e botas utilizadas por soldados. Por onde os olhos dele passavam, o rapaz sentia arrepios. – Você acha que todos aqueles que eu levei comigo, não mereciam o fim que tiveram. Acha mesmo?
O rapaz sente arrepios por onde a visão do Bardo passava, mas quando ele sente arrepios em certos pontos, mostra o dedo maior para o demônio, em um gesto obsceno, O Bardo só gargalha, e olha para o teto. Para a lua pálida que agora se tornara vermelha.
– A lua esta vermelha esta noite. Vermelha como sangue. – O Bardo falava filosoficamente.
– Ou vermelha como ferrugem. Não mude de assunto. – e Ben já se embrutecera, o bardo causava isso a quem resistia a ele.
– Sabe que significados ela pode ter. Se uma jovem que conheci visse esta lua de hoje, ou melhor, se ela ainda pudesse ver... – O Bardo dá uma leve risada, e continua. – Ela falaria coisas como: que esta lua é um símbolo do poder feminino, e que a cor teria alguma ligação simbológica com a menstruação ou algo assim.
Benjamim pigarreia. E começa a ascender os incensos.
– Eu só penso uma coisa... – continua o bardo. A olhar para lua minguante grossa que tinha suas duas pontas voltadas para a cima, quase como um “U”. – o quanto o ar tem de estar poluído para que a lua possa ser vista deste jeito. E agradeço por não respirar.
Mais alguns risos do bardo. Ben deixa cair alguma coisa metálica sobre a mesa, e Malkavian olha rápido para ele na esperança de observar em seus olhos, mas o rapaz não hesitou em olhar. Mais sussurros diabólicos: “Vossos olhos são tão belos, garotão, deixe-me vê-los mais uma vez antes de partir...”
– Malkavian. – era austera a voz do caçador. E isto fez o Bardo se recompor. – Ateie-se ao pouco de dignidade que ainda lhe cabe. Antes de morrer. – O Bardo abaixa a cabeça novamente. – Sobre o que falávamos? – completa Ben. O Bardo ri.
– Não eras tão esquecido quando o conheci, Benjamim. Será que minha presença andou abalando-o? Lembrou-se de tomar seus remédios? – O Bardo gargalha.
– Não. Não lembrei... Obrig... – Em meio ao consentimento, o rapaz começa a se virar para agradecer o Bardo, mas então retoma-se de costas, e soca a mesa em um resmungar. – Droga, homem! Eu não tomo remédios! Maldito! – O Bardo havia conseguido confundi-lo por alguns instantes. “Seria cômico, se não fosse trágico. Mas os dois lados são cômicos, não?” pensa o bardo, enquanto Ben tenta se recompor. – Isso não vai acontecer mais...
Malkavian começa a gargalhar e se debater insanecido.
– Cale-se, demônio!
O Bardo se cala, e então vira-se para o seu inquisidor.
– Falávamos sobre meus amigos... – Ele sorri. – Todos eles mereceram estar onde estão. Estarão sempre na lista de minha platéia favorita, em todos meus shows. – O Bardo falava com uma sinceridade mórbida.
– Mereciam? E o padre Thelis? Que arrancou sua genitália e morreu crucificado... Ou melhor... Morrendo tentando. – Benjamim falava em pesar e nojo. O Bardo gargalhava.
– Isso não foi culpa minha. Entenda. Este foi o modo que ele viu de se auto-punir por ter sucumbido à tentação... – os risos estéricos do bardo tremiam as estruturas de ferro da cúpula, do mesmo modo que abalavam as estruturas emocionais do rapaz.
– Tentação que você impôs a ele! – era Ben, gritando e cerrando os pulsos, querendo socar aquele maldito enquanto ainda tivesse força para fazê-lo, só não o faz por saber que isso o deixava mais forte. O medo, o ódio, a desistência, a luxúria, a inveja, a cobiça, e todos os pecados... Era disso que ele se alimentava, era isso que o deixava mais forte.
O bardo gargalha mais e mais, até começar a rasgar sua garganta e cuspir um sangue negro sobre suas vestes. Ele para de gargalhar, mas continua feliz, e dando alguns risos, enquanto fala.
– Nós somos mais úteis a Yaveh do que o próprios anjos, Benjamim. Você não compreende? Os demônios fazem o céu! – O Bardo falava em louvor, e o rapaz sente-se falido espiritualmente, e sabia que não suportaria viver mais uma noite, pois aquela noite iria amaldiçoá-lo para o resto da eternidade. Ele era a última vítima do Bardo, o seu último e melhor amigo. Mas ele não poderia deixar ele viver. “Morrerei, mas ele vai comigo”, e assim ele tenta ignorar o bardo, enquanto ainda arruma as coisas do ritual. – Olhe para mim! Ben! Não entendes, criança da lua? – as pernas de Benjamim tremiam, o corpo pede e a alma compreende. Enquanto o Bardo continuava. – Nós testamos os mortais. Nós testamos os filhos de Deus pai. Nós que os fazemos provar que são merecedores do céu! Nós somos servos mais fiéis a ele do que vocês, do que os anjos, do que todos! Este é o querer dele, acredite em mim. Benjamim Colt! Olhe para mim! Abrace a verdade como a verdadeira libertadora!
Benjamim já não suportava, ele levanta a adaga e olha sua lâmina. Olha seus olhos nos reflexos dela, e então, com um sutil movimento, enquanto sua mão tremia, ele vê o reflexo do rosto do demônio na lâmina. Malkavian o observava, e olhava dentro de sua alma, e via seus medos, e via sua dor, e lhe entregava em uma bandeja suja de sangue e pecado, a salvação. O Bardo olhando diretamente para o rapaz, seus olhos cintilando em um púrpura de pura crueldade e caos.
Um sussurrar de maldição:
– Tudo que você conhece é mentira...
Essa era a maior verdade que Benjamim havia ouvido em toda noite. Este se vira para o bardo, com a adaga escorrendo em sangue e água benta. Sangue que também escorria da mão esquerda do rapaz. O Bardo gargalhava e seus olhos ainda brilhavam em estase e torpor.
– E se eu te dissesse que só os bons morrem jovens, e que todo mal viverá para sempre?
– Eu manteria minha esperança. E lhe provaria que posso ser mais mal que o mal, e vence-lo fazendo o bem. – o olhar de bem, turvo com lágrimas de sangue, era focalizados e mortos nos do bardo, e ele avançava lentamente, passo a passo, do demônio, enquanto a adaga trêmula com símbolos sagrados mantinha-se fixa em sua mão. Ele queria rezar, mas não se recordava de nenhuma oração.
– E se eu te dissesse que eu retornarei? E você já terá morrido. E eu retornarei. Depois do fim. Depois do que os outros da sua espécie diriam ser o apocalipse, e os que sobreviverem saberão que o pior ainda viria depois. Eu retornarei. O que você faria?
– Eu diria que bem-aventurados serão aqueles que viverem e morrerem antes disso chegar. – a voz dele era séria e decidia, como a de um paladino. Seus pés batiam pesados no chão, rumando com o que lhe restou de firmeza em direção ao bardo a gritar.
O bardo ainda gargalhava, e ele se aproximava lentamente, enquanto sentia o frio cobrir seu corpo, e seu sangue quente escorrer farto por sua mão. Mas mantinha-se de pé indo rumo ao fim dos dois.
– E seu eu te dissesse que eu sou um cavaleiro do apocalipse, o cavaleiro do caos, que sou inevitável, que sou o anticristo, e que isto tudo terá sido em vão?
– Eu diria que fiz minha parte e que já mantenho um local a mesa do Altíssimo.
– E se eu ti dissesse que sua mãe me caçou antes de você, e que isto é só uma repetição do que aconteceu com ela, e que ela depois caio em tentação, e eu permanecia aqui?
– Eu diria que ela mereceu o final que teve... – Seus passos ficavam cada vez mais pesados, e ele sentia como se a cada passo o demônio ficasse mais distante, mas ele não desistia, e mantinha a força. Principalmente ao perceber que o bardo estava falando cada vez mais rápido, percebendo seu fim.
– E se eu te dissesse que ela quem matou o Fred, quando ele tentou salvá-la. E que este será o teu destino, e que a Mary sofrerá pelo resto da eternidade, amaldiçoada com teu sangue. O que você faria?
Um passo a frente do outro.
– Eu diria que ele encontrará comigo no céu, e que eu morrerei esta noite, junto com você, e não poderei causar dano a ninguém.
– E o seu filho, Ben? Mary esta grávida. Quer que ele cresça como você? Sem pai?
– Será melhor assim...
Ele alcança o bardo, e finca a adaga por sua barriga, e a estanca por dentro, no coração do demônio, e começa a arfar de prazer, gemer, e então, gargalhar.
– E se eu te dissesse que eu levei sua mãe para cama?
– Eu diria que você não é homem o suficiente para isso.
– E se eu te dissesse que você irá para o inferno comigo, e retornara comigo, para lutar ao meu lado, pois você é meu filho, e eu sou teu pai!
– VÁ PARA O INFERNO!! –
– VOCÊ... VIRÁ... COMIGO... ! –
O bardo treme e estrebucha, gargalhando, enquanto o garoto o abraça e finca com toda sua força a adaga dentro dele. O sangue profano do ser escorre pelo rapaz, enquanto O Bardo sussurra em seu ouvido. O rapaz estava a chorar. “Isso já deveria ter terminado, eu já fiz isso antes, ele já deveria ter ido. Deus, ele já deveria ter morrido, o que deu errado?”
– Mary está morta... Eu a matei... Seu filho também está morto... Sua mãe... Sua irmã... Fred... E agora você irá comigo... Irá mas retornará... Retornará para levar mais almas pecadoras para as profundezas do inferno. Você irá e voltará comigo. Filho! Hahahahahahaha!
Luzes e chamas irrompem por toda a sala. Sangue, lágrimas, e o gargalhar psicótico e assustador do demônio. Ao menos agora ele estava morto. Finalmente, Benjamim poderia descansar em paz, ao menos isso seria, se o que o bardo falava fosse mentira. Ele havia enganado Benjamim, e manipulado seus informantes. O ritual não mataria, só o baniria por alguns anos, o que o manteria seguro caso alguém que conhece-se o ritual para mata-lo realmente, viesse a caçá-lo.
Mas agora ele iria realmente retornar. Retornar após a guerra. A guerra onde os seres que Benjamim sempre caçou teriam ganhado. A guerra que muitos diriam ser o apocalipse, até perceber que o pior ainda viria. Com o retorno do cavaleiro do apocalipse do caos. Ao menos como ele – arrogante como todo demônio – se autodenominava.
*Lê-se: Moonchild
Re: [FP] O Bardo
ooo sério
tive que parar de fazer as integrais aqui só pra ler
oloco :O
deixa eu terminar e já comento
integral - cálculo II :*
só pra não pensarem que é biscoito e tals
tive que parar de fazer as integrais aqui só pra ler
oloco :O
deixa eu terminar e já comento
integral - cálculo II :*
só pra não pensarem que é biscoito e tals
Lúcifer- Moderador
- Mensagens : 448
Data de inscrição : 24/04/2011
Localização : Sheol
Re: [FP] O Bardo
Imaginei muito o Dean no começo HUIASHRSAIUHRAIUH
Dean seu lindo <333
Benjamim Colt eu curti o nome (Y)
hexagrama de sal o// gostei tinha até esquecido disso
Malkavian? Olocooo Dominadores, envolventes e em sua loucura perigosos e poderosos.
– Ela falaria coisas como: que esta lua é um símbolo do poder feminino, e que a cor teria alguma ligação simbológica com a menstruação ou algo assim. HAHAHAHA PQP =X
Que arrancou sua genitália e morreu crucificado... OLOCO =O
Os demônios fazem o céu! >> apoiado u_u
E se eu te dissesse que ela quem matou o Fred, quando ele tentou salvá-la. E que este será o teu destino, e que a Mary sofrerá pelo resto da eternidade, amaldiçoada com teu sangue. O que você faria?
CONTA ISSO AI WOW =O
– Mary está morta... Eu a matei... Seu filho também está morto... Sua mãe... Sua irmã... Fred... E agora você irá comigo... Irá mas retornará... Retornará para levar mais almas pecadoras para as profundezas do inferno. Você irá e voltará comigo. Filho! Hahahahahahaha!
AI PUTA QUI PARIL
QUERO MAIS U_U
fiquei curiosa pra caramba :s
Dean seu lindo <333
Benjamim Colt eu curti o nome (Y)
hexagrama de sal o// gostei tinha até esquecido disso
Malkavian? Olocooo Dominadores, envolventes e em sua loucura perigosos e poderosos.
– Ela falaria coisas como: que esta lua é um símbolo do poder feminino, e que a cor teria alguma ligação simbológica com a menstruação ou algo assim. HAHAHAHA PQP =X
Que arrancou sua genitália e morreu crucificado... OLOCO =O
Os demônios fazem o céu! >> apoiado u_u
E se eu te dissesse que ela quem matou o Fred, quando ele tentou salvá-la. E que este será o teu destino, e que a Mary sofrerá pelo resto da eternidade, amaldiçoada com teu sangue. O que você faria?
CONTA ISSO AI WOW =O
– Mary está morta... Eu a matei... Seu filho também está morto... Sua mãe... Sua irmã... Fred... E agora você irá comigo... Irá mas retornará... Retornará para levar mais almas pecadoras para as profundezas do inferno. Você irá e voltará comigo. Filho! Hahahahahahaha!
AI PUTA QUI PARIL
QUERO MAIS U_U
fiquei curiosa pra caramba :s
Lúcifer- Moderador
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Data de inscrição : 24/04/2011
Localização : Sheol
Re: [FP] O Bardo
KK... Futuramente terão mais informações sobre. ^^
Por enquanto, agradeço que tenha gostado.
(Eu tbm lembrei do Dean quando reli *0*)
Por enquanto, agradeço que tenha gostado.
(Eu tbm lembrei do Dean quando reli *0*)
Re: [FP] O Bardo
Eu devo escrever mais em breve. Já estou cheio de ideias (EU TENHO 7 livros para escrever, e ainda gasto minhas ideias com isso... EU SEMPRE fasso isso) u.u
Posso ter uma lista de NPCs com as FPs delees? Junto com a minha ficha? Tipo anexos? Pode? Pode? Pode?
Posso ter uma lista de NPCs com as FPs delees? Junto com a minha ficha? Tipo anexos? Pode? Pode? Pode?
Re: [FP] O Bardo
Nhaaaaaaaaaaaaaaaaa !!! *pulademais*
Amei! To apaixonada pela sua ficha!
Sempre amei Malkavians... e eu amo o sistema Vampiro a mascara#eutbmhjogo! Então, eu de tabela amei sua ficha!
Super anciosa pra turnarmos! Mp-me pleaseeeee ! o/
*Levanta a mão e da xauzinho*
Amei! To apaixonada pela sua ficha!
Sempre amei Malkavians... e eu amo o sistema Vampiro a mascara#eutbmhjogo! Então, eu de tabela amei sua ficha!
Super anciosa pra turnarmos! Mp-me pleaseeeee ! o/
*Levanta a mão e da xauzinho*
Norah Mayfair- Mensagens : 7
Data de inscrição : 16/05/2011
Re: [FP] O Bardo
Então meu filho, novidade ser eu a te responder
infelizmente isso vai além de mim, vais ter de falar com as adm's
Ou seja: Angelique - Mandy
Lisa - Bibs
ou manda uma mp pro narrador que eu acho mais prático pq é a conta que as duas usam.
Não posso ajudar desta vez (:
infelizmente isso vai além de mim, vais ter de falar com as adm's
Ou seja: Angelique - Mandy
Lisa - Bibs
ou manda uma mp pro narrador que eu acho mais prático pq é a conta que as duas usam.
Não posso ajudar desta vez (:
Lúcifer- Moderador
- Mensagens : 448
Data de inscrição : 24/04/2011
Localização : Sheol
Re: [FP] O Bardo
SOCORRO JOSÉ
Como pode? Essa criatura é a mil por horas :O
Queria eu, fazer tanto texto que nem ele. BAFÃO, o Bardo é louco mesmo *-*
Como pode? Essa criatura é a mil por horas :O
Queria eu, fazer tanto texto que nem ele. BAFÃO, o Bardo é louco mesmo *-*
Miguel- Mensagens : 76
Data de inscrição : 01/05/2011
Re: [FP] O Bardo
Rs
Thanks.
^^
Sacomé.
Bem... Eu já estou planejando os meus NPCs. u.u
Outra. Eu quero que me respondam no turno poxa!!!
Thanks.
^^
Sacomé.
Bem... Eu já estou planejando os meus NPCs. u.u
Outra. Eu quero que me respondam no turno poxa!!!
Re: [FP] O Bardo
paciência já vi que nem de longe é seu forte...
Szandor- Mensagens : 84
Data de inscrição : 26/04/2011
Re: [FP] O Bardo
Como minha mãe está me mandando afastar-me do RPG, eu não sei por quanto ainda poderei ficar entrando por aqui (ao menos não pelo PC de casa), então... Enquanto minha esperança por encontrar alguém que nas férias estivesse livre para turnar, meio que morreram.
Re: [FP] O Bardo
[color=red]
Benjamim Colt
Ficha de NPC
Benjamim Colt
- Spoiler:
- Nome (Completo): Benjamim Colt (Ben)
Idade: Aparência de 35 anos.
Sexo: Masculino
Raça: Híbrido
Onde vive: No momento, está morto.
Trabalho: Caçador de Bruxas (o que consiste caçar qualquer ser não humano, normalmente maléficos, de acordo com o seu discernimento)
Cabelos: Loiros Escuros
Cor dos olhos: Castanhos
Aparência: “O rapaz de cabelos e cavanhaque loiros, e olhos cor de mel, salpicados de dourado. Achava irônico como algumas pessoas lhe comparavam a anjos.” Ombros largos, corpulento, caucasiano.
Marcas, tatuagens e afins: A Tatoo de uma cruz no pulso esquerdo.
(Resumo da)Sua história:
Foi criado pelos avós, mal se lembra de sua mãe, lembra-se de como ela era paranoica e que seus avós retiraram-no da guarda dela, e meses depois ela apareceu morta, em um cemitério, em meio a um pentagrama de fogo. O crime nunca fora explicado. Seu pai morreu antes dele nascer, seus avós disseram que foi acidente de carro, mas ele lembra (e nunca contou para ninguém isso) que sua mãe, em uma noite chorando no canto, ele a ouviu falar sozinha, enquanto se cortava com um canivete, ela falava que Fred queria impedi-la, e que ela tinha uma missão para terminar.
Foi criado no campo, com os avós maternos, sempre fora uma criança calada e distante, e incidentes estranhos sempre lhe perseguiram. Quando no milharal do avô começaram a aparecer símbolos estranhos, ele decidiu que não iria mais viver ali. Mudou-se para a cidade grande. Ele só completou o Ensino Médio, trabalhou de mecânico durante um ano, até que recebeu a notícia, que seus avós foram mortos, e que a casa e todo o sítio foram queimados. Até hoje não foi explicado. Os peritos dizem que o incêndio começou no meio do milharal, e os mais esotéricos falavam de invocações ou coisas parecidas. Ele decidiu procurar pela família paterna, mas nunca teve notícias.
Um dia andando pela cidade, passou próximo a um cemitério da periferia, e presenciou um ritual satânico. Ele não sabe descrever o que viu, mas sentia que era abominável. Começou a pesquisar sobre, e estranhamente as informações aparecia como se sempre estivessem debaixo do seu nariz. Anos depois, já era um caçador. Caçava lobisomens, vampiros, demônios, anjos caídos, bruxas, espíritos, tudo mais. Ele descobriu que sua mãe também fora caçadora, e que isto era um ramo da família seguido a gerações, porém esquecido. E sua tetra avô teria tido um relacionamento com um Anjo, que veio a cair futuramente, de modo que sangue angelical corria, mesmo de forma mais sutil, em suas veias. Um dia ele entrou em uma pista quente, atrás de um demônio chamado O Bardo, ele já sabia um pouco dele antes, mas agora sentia que devia caçá-lo e livrar o mundo de seu mal.
Em meio a esta caçada, que durou 12 anos, ele conheceu uma jovem chamada Mary, se apaixonaram, ele sabia que não poderia se manter próximo dela, para não arrisca-la, e foi duro deixa-la nos últimos anos, quando a caçada contra O Bardo se tornou mais acirrada. Ele acabou encontrando com Mary algumas vezes nós últimos meses. Nós últimos dias todo o quebra-cabeça tem se juntado, Mary está insistente a ligar para ele, mas ele não tem tempo para atender, encontrou um livro em uma biblioteca, que explicava um ritual que ele já conhecia, e já tinha feito, mas ele não sabia que era possível para com aquele demônio, mas pelo visto era.
No final, foi fácil de mais captura-lo, isso o estranhou, mas, o melhor a fazer era agradecer.
Post Teste:Veja um post (com pitada literária) d'O Bardo.:https://islands.forumeiro.com/t296p15-fp-o-bardo#4673
Conclusão das verdades.: Malkavian o deu as preciosas dicas, e o fez correr até ele, pois ele tinha medo de ser morto pelos caçadores mais poderosos que viriam, com a proximidade do Apocalipse (diversos provetas diziam que a Guerra seria o Apocalipse), ele fez com que Benjamim, que era seu filho, e tinha além de sangue demoníaco sangue angelical, se sacrificasse sem saber, para enviar os dois para um paraplano, onde eles poderiam sobreviver até o final da guerra. Claro que a vivência lá (em “Lah”, como diz o Bardo), seria capaz de enlouquecer qualquer um, mas ele já era louco mesmo. Ben não sabia que seria pai, e nunca ficou sabendo se o que Malkavian falou nos últimos momentos era a verdade cuspida em últimos instantes neste mundo, ou mentiras em forma de tentar persuadi-lo a mantê-lo vivo e saber mais sobre.
Re: [FP] O Bardo
Porque tu não postas essa ficha?
E joga com ele o/
É um person interessante u.u
Eu gosti
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Lúcifer- Moderador
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Localização : Sheol
Re: [FP] O Bardo
Não sei se terei tempo ou poder criativo para manter os dois, por isso ele é um NPC. O Conceito de NPC seria que eu jogo com ele, pela conta do Bardo, quando isso faz parte da minha trama. ^^
Se você gostou deste, espere pelos próximos. E pela continuação das baladas do Bardo tbm...
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