[FP] Lisa Marie Barton

Nome (Completo): Lisa Marie Barton
Como gosta de ser chamado: Lisa ou Marie
Idade: Trasformada com 21
Sexo: Feminino

Filiação (se tiver família pronta): Princesa Barton
Raça: Vampiro
Onde vive: Castelo Barton
Trabalho: Nenhum

100 PONTOS PARA DIVIDIR: + 10 pelas votações
Destreza: 23
Carisma: 18
Inteligência: 18
Raciocínio: 15
Força: 25
Autocontrole: 1
Coragem: 10

Cabelos: Pretos, longos e com franja
Cor dos olhos: Azuis
Aparência (em geral, coloque o que você achar essencial): Magra e muito branca
Marcas, tatuagens e afins: Não tem
Sua história:

Lisa foi criada até seus vinte e um anos em uma cidade no subúrbio da Inglaterra, Bristol. Fora criada por uma tia, sempre tendo tudo que queria. As mais belas roupas, os mais belos sapatos, tudo a tia lhe proporcionava com o maior esforço. Ela retribuía como podia, sendo sempre doce e amável.

"Sua mãe era uma bela mulher dos olhos azuis e corpo esbelto; seu pai era um belo homem dos cabelos claros e olhos profundos como a escuridão..." Era assim que sua tia começava a contar a história toda noite, até seus quinze anos. Ela alisava os cabelos longos e macios da pequena, olhando-a com ternura; sabendo que um dia perderia a sua preciosa.

"...Seus pais iriam perdê-la; sua mãe já não aguentava mais a dor antes do seu parto. Ela chorava todas as noites pedindo para que os Anjos a abençoassem. Ela tivera diversos sonhos estranhos por diversas noites; alguns avisos, alguns pesadelos. Ela não sabia identificar o porquê de tudo aquilo." Essas foram as palavras finais da velha tia; pobre coitada, já tinha mais os cabelos loiros que um dia tivera, nem a voz doce que um dia cantara para ela nas noites frias. A luz entrou pela janela e se espalhou em formato de mil pontos, que a picaram como agulhas; fazendo-a fechar os olhos. Quando abriu-os, percebeu que não mais se encontrava com a sua tia. De alguma forma, ela desaparecera, deixando apenas suas roupas e uma pena branca.

Passaram-se semanas, meses, anos... E ela continuaria a chorar como uma desgraçada, pobre coitada, que fora abandonada por quem mais amara em toda essa vida. As lágrimas caíam de quatro em quatro; seus choros fazendo barulhos como trovões. Desistiu de tudo, nada mais lhe fazia sentido... Seus Anjos se foram...


A chuva acompanhava sua bebedeira em mais uma noite de solidão; um beco escuro de Londres era o seu local preferido. Onde seus choros e suas angústias não podiam ser ouvidas; apenas ela sentira aquilo. Os olhos azuis encharcados, como o mar em pleno tsunami, jorrava água. Seus pensamentos iam de quando perdera tudo, a quanto perdera a tia. Foi quando escutou doces passos vindos de onde seus olhos não podiam alcançar.

Um homem estava parado diante dela, agora, olhando-a com certa expressão risonha; ela se perguntou se havia feito algo engraçado. Ele apenas estendeu a mão a ela e dançaram; dançaram por toda uma noite. Seu riso misturando-se ao dele, sua alegria contaminando-se com a dele. Esqueceu a solidão, a tristeza, porém nunca soubera o nome daquele rapaz. Foi sua primeira e única paixão. Aquele quem nunca pôde amar...

Ficou bêbada de cair e não lembra-se de mais nada. Acordou deitada em uma cama luxuosa; sendo admirada por uma moça bonita, a mais bela que já viu. Sentiu-se estranha no momento em que se deu por acordada. Desde então, descobriu que fora transformada em uma vampira. Sua vida desde esse dia mudou, ficou conhecida como a Princesa Barton; a última filha da Vampira Rainha Barton. Ajudou a conquistar o Reino Unido; batalhou em guerras, feriu, matou, mas nunca transformou alguém.